terça-feira, 2 de novembro de 2010

Desde a roda


Temos uma tendência natural para desvalorizar os objectos tecnológicos que nos rodeiam, e aquilo que os suporta. E são tantos! Quantas vezes não resmungamos porque a "chamada caiu" (pudera, somos milhões a saturar o espectro da rádio-frequência); o GPS perdeu o sinal dos satélites (e depois!? Já imaginaram que o sinal viaja centenas de quilómetros, e volta, em micro segundos para nos conduzir, ao metro, por estradas que nunca viajámos e que desconhecemos?!); ou porque o assento do avião é apertado (mesmo que estejamos sentados a dez mil metros de altitude!). São coisas banais, julgamos nós. Mas não são.
Esta é a melhor forma de sorrir ao olharmos para a tecnologia. E deve ser a razão principal, a par do conforto que proporciona na vida do dia-a-dia, para a sua existência e desenvolvimento. Sem queixas estéreis e sem que estejamos conscientes das suas falhas e limitações.

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