segunda-feira, 30 de junho de 2008

Quer-me parecer...

...que há máquinas digitais a mais e demasiada gente a não saber utilizá-las. Está escuro? Use-se o flash. Errado! Os americanos têm uma expressão: RTFM. Isto é, Read The Fucking Manual. Seria o bastante para que o número dos chatos que, em plena escuridão, teimam em usar o flash, diminuísse.

A noite fez-se em Famalicão

Famalicão. Casa das Artes. Rufus Wainwright deu um banho de música no dia em que perdi a segunda parte de outro banho: o da fúria espanhola. Foi muito bonito. Hasta siempre!

domingo, 29 de junho de 2008

Clássicos na net

Em dia de final do Torneio Europeu de Futebol (espero que a Espanha vença), recupero um clássico que anda pela net: o árbitro gay. Quem disse que o árbitro de futebol tinha de ser "homem"?

sábado, 28 de junho de 2008

O tempo que me resta



Este texto do Carlos, diz-me muito. Como ele (o Carlos) tenho na despensa da memória as loucas correrias que se faziam, por razão nenhuma. Nós, basicamente, corríamos. Raramente andávamos. Jogávamos "à bola" e corríamos; jogávamos volley e corríamos; corríamos para ir para a Praia de Carcavelos; corria-se na praia; corria-se no regresso. No regresso da praia, um pormenor: corríamos e jogávamos às matrículas. Escolhido o número de cada participante, sempre que passasse um carro cujo último número da matrícula coincidisse com o número escolhido por um dos participantes, este teria de carregar os sacos e as toalhas de todos os outros. Até aparecer outro carro que coubesse em sorte a outro competidor, recuperando o azar de ter a pesada tarefa a executar. Grandes tempos!

Aqui está o texto de Carlos M.V.Lopes:

"Tenho a memória dispersa em pequenos fragmentos, peças de um puzzle que dificilmente se encaixam. Lembro-me das loucas correrias da infância! E penso que talvez tenha quebrado a barreira do tempo e envelhecido mais depressa de tanto correr. A intensidade dos dias, o ruído das vozes nos pátios, o eco dos sons e das palavras, o que ficou por fazer e por dizer...
Talvez seja esse o sentido da existência: fazer da memória o travão mais seguro para retardar o fim da corrida do tempo que resta."

Bem hajam, amigos!

* estas imagens foram retiradas do site do Janeca (http://olharmacro.blogspot.com)

Obs: Este foi o primeiro post construído com pedaços dos blogs de cada um de nós, bons amigos (eu, o Carlos e o Janeca). Venham mais.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Porque me apetece

Gogol Bordello - start wearing purple
Inspiração: Cão e pulgas

quarta-feira, 25 de junho de 2008

terça-feira, 24 de junho de 2008

É preciso tê-las


E se se cozinhasse de dentro para fora? Passo a explicar: como seria se, em vez de utilizarmos uma fonte de calor que aquece o recipiente do exterior para o interior, aproveitando as características térmicas de tachos e panelas, lançassemos bolas térmicas, aquecidas por gás natural e controladas por um controlo remoto? O conceito, de tão inovador, torna-se extremamente curioso se bem que de resultados duvidosos. Foi desenvolvido por uma designer, Laetitia Fourquier, no âmbito de um concurso promovido pela empresa francesa Gaz de France. Espera a senhora que esteja mais divulgado lá para a segunda década do milénio mas, para o caso, o futuro é já hoje. Atiram-se as bolas e mexem-se. C'est tout.


Yin and Yang

Corria o ano de 2001 e passava uns dias no Algarve quando recebo uma chamado do Carlos. Estava entusiasmado com um álbum que vinha ouvindo. Falou num Wainwright, o que me captou logo a atenção pois conhecia, de outras audições, alguém com nome semelhante. Falei-lhe em Loudon Wainwright III. Que não. Era o filho. Chamava-se (ainda chama) Rufus. Rufus Wainwright e acabava de lançar, na altura, "Poses" o seu segundo LP, na nomencatura antiga. Canadiano, filho de artistas, é dono de uma irritante voz o que se torna mais irritante ainda pois, quando a percebemos, tornamo-nos viciados nela. Foi isso que aconteceu: depois da fase da descoberta, sucedeu a da irritação a que se seguiu a admiração. Devo-te isto, Carlos. Thanks, buddy!
Domingo, lá estarei na Casa das Artes (Famalicão) para o ouvir mais uma vez, e admirar um génio. Ele, num registo intimista, mais o seu piano. Ele e os seus trejeitos de gay assumido e verdadeiramente irritante porque faz da "bichice" um ex-líbris. Ele, mais a sua capacidade de nos fazer fechar os olhos e conseguir visualizar, não aquilo que canta, mas os sons que canta. E a irritação vira calma tal a alma que despeja.
"I Don't Know What It Is" by Rufus Wainwright

sábado, 21 de junho de 2008

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Hirudoid, p'ra que te quero

Quem me conhece, sabe que tenho uma teoria: os japoneses têm genes vindos do espaço sideral. Só isso explica as coisas que vemos, vindas do país do sol nascente (juro que tentei fugir ao chavão, mas não consegui). Isto é só mais uma prova evidente de que a minha tese deve mesmo estar correcta.
A situação é o simples entrar num comboio/metro. O estranho é a forma como o fazem. Cabe sempre mais um, como "no futebol" do antigamente (antes das cadeiras individuais).
Japão: a minha viagem de sonho.

B54


A mais recente inovação da SonicNY é a cadeira B54. Esta cadeira é a perfeita fusão do tradicional e duro look, com uma visão inimitável de algo que parece ser bastante confortável. Significativamente chamada de B54, a dita contém 54 distintas softballs, primorosamente colocadas entre a sua parte inferior e o suporte para as costas. As bolas visam estimular sentidos e assim causar uma curiosa sensação de relaxamento. Gostava de testar.

Moustache

Há já uns dias que, quando vejo futebol, me vêm ideias de bigodes. Hoje a coisa fez mais sentido, pelo facto de um país, com tradições em capilaridades supra labiais de triste memória, nos ter dado a conhecer mais um, no futebol. Desatinos!
Já são poucos os bigodes no chamado "mundo civilizado". No futebol são mesmo muito poucos. Questiono-me: como será o Chelsea com dois (2) bigodes a treiná-lo, sendo que o "do Murtosa" é daqueles de arrastar sopa?! Resistirão eles à pressão dos agressivos media ingleses? A vigiar atentamente. 

quarta-feira, 18 de junho de 2008

domingo, 15 de junho de 2008

Raw emotion

Bon Iver - Skinny Love (Live at Later... with Jools Holland)

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Como uma força, como uma força...

Scolari tem até sábado para pensar numa forma de explicar o inexplicável. É que, há uns meses atrás, por alturas do mundial, a uma fuga de informação que o dava como certo no Benfica, reagiu com ira e negou-se a cumprir o contrato com os encarnados. Até sábado, vai ter de arranjar forma de não mencionar euros/libras, para justificar por que não fez o mesmo, em circunstâncias idênticas. "E o burro sou eu?!"

quarta-feira, 11 de junho de 2008

O que venho ouvindo

As sonoridades saídas de For Emma, Forever Ago, de Bon Iver fazem-me duvidar da estreita relação espaço/tempo! Ouço em loop. . . Um dos melhores sons de 2008.
Bon Iver, Re:Stacks
...Obrigado, Hermínio

Boa onda

Num futuro relativamente próximo, a água será um bem mais difícil de encontrar do que o petróleo. Daí que todas as iniciativas que visem a sua poupança sejam bem vindas. Lee Isherwood é um designer que revela, nos seus produtos, uma franca preocupação com o ambiente. Uma das suas mais recentes criações, o ONDA, é um urinol público que aproveita a água utilizada na lavagem das mãos, para limpar a zona do urinol . O conceito passa por um produto à prova de salpicos e tem um sensor de infra vermelhos que automaticamente faz a gestão da quantidade de água que se utiliza. Parece-me que foi pensado para aqueles que, tendo acabado a função, não se dão ao trabalho de lavar as mãos. Isto lembra-me sempre um cartoon que vi há uns tempos: num restaurante, sempre que alguém regressava sem lavar as mãos, deparava-se, à saída da casa-de-banho, com um enorme neon que, ao som de sirenes, indicava o prevaricador. "Não lavou. Não lavou".




segunda-feira, 9 de junho de 2008

iPhone 3G - At last (II)




Já no site da Apple. E já agora, veja-se o anúncio, que vale bem a pena.

iPhone 3G- At last


Mesmo em cima do acontecimento (acompanho em directo a keynote da Apple), deixo as 1ªs foto do novo iPhone 3G. Mais fino, com mais funções e.....GPS!!!! Nos States, a versão de 8Gb terá o inacreditável preço de 199 USD! Haverá ainda um modelo em branco.
Informação privilegiada permite-me ainda afirmar que teremos, cá no nosso cantinho, novidades iPhone já em Julho (dia 11?!)...na Optimus, pelo menos.

O que venho ouvindo

The National - Mistaken For Strangers

Comigo, não!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Dúvida pouco existencial

Quantas vezes iremos nós ouvir, durante a cobertura que os "repórteres" irão fazer do Euro2008, o irritante "numa casa portuguesa, pão e vinho sobre a mesa" ou o outro que mete o "com certeza"??!!
Irra!

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Serviço público

Site muito útil para quem quer estar actualizado no que aos concertos diz respeito.

Muito giro, não. Lindo!



Um cone invertido, rodeado por três outros, fatiados de alumínio com acrílico negro, fazem deste prato gira-discos uma loucura audiófila e um deleite para os olhos. O cone central foi concebido para o prato, e os outros albergam o motor e o braço, respectivamente. O braço é de fibra de carbono e tem um mecanismo de equilíbrio que, por si só, é também uma obra prima. A empresa que o constrói é alemã e dá pelo nome de Montegiro. O preço? Uma bagatela de 47.000$ (30 mil euros e uns trocos). Vale a pena passear pelo site e ver as outras sugestões (ligeiramente mais em conta).




terça-feira, 3 de junho de 2008

Um caso de talho

Atendo uma encarregada de educação que, a propósito do cartão bancário do filho me diz: "Não. É dos modernos. Tem chispe e tudo".

Puzzle ou cartas?!

Hesito entre "Jigsaw Falling Into Place" e "House of Cards" do último In Rainbows made by Radiohead. A 1ª faixa tem um início poderoso e uma força que levita num crescendo ao longo de todo o tema, a lembrar OK Computer. Além de que tem um clip que é tão simples (mas eficaz) que até irrita. A 2ª tem aquela melodia que se entranha e parece conduzir o nosso dia, qual banda sonora.
O que tem crescido este disco!
Jigsaw Falling Into Place
House of Cards

domingo, 1 de junho de 2008

À Panenka

O jogador Hélder Postiga assinou pelo Sporting. Boas notícias. O pénalti que marcou no Euro 2004, à Inglaterra, diz bem da sua qualidade enquanto jogador. Frio e competente. Numa altura em que não podia falhar. Foi à Panenka. Algo mudará também na marcação de pénalties no Sporting, na próxima época. Que sejam muitos os golos.