O documentário de James Marsh, Man on Wire, relata aquilo que muitos consideraram ser o crime artístico do século. Um homem, num cabo de aço, percorre a distância que liga(va) as Twin Towers em Nova Iorque. E fá-lo, num rodopio de ida e volta, por oito (8) vezes. A façanha de Philippe Petit data de 1974 e, ao ser recordada, ganha dimensão histórica acrescida atendendo àquilo que se passou entretanto, já neste século, com o 11 de Setembro. Durante parte do filme, as Twin Towers ombreiam mesmo com Phillippe enquanto protagonistas.
"Precisava de o fazer. Era um náufrago na ilha deserta do meu sonho." É assim, desta forma, que tenta justificar a sua acção. Mesmo que, depois de preso, aos imensos porquês, tenha sempre dito que não havia razão nenhuma para o ter feito com excepção da concretização do seu sonho. Essa urgência bastou. Deve bastar.
1 comentário:
Quantas vezes por um fio não chegamos a fazer de um sonho relaidade, quantas? E quantas vezes os sonhos que se tornam reais, por um fio se partem, quantas?
*por um fio... devemos sempre viver e "unir torres", elas não são eternas e há datas que nos lembram isso mesmo... 11 de Setembro!
Belo post!
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