As comunidades virtuais (Hi5, Myspace, Facebook, etc) nunca foram muito do meu agrado. A minha conta do Hi5 demorou umas poucas horas. Apaguei-a quando comecei a receber pedidos de "amigos" para serem meus amigos. Vejo a amizade como algo muito mais elaborado para conferir este estatuto a alguém que "visitou a minha página". Manias...
O que é certo é que este novo conceito de amizade traz mesmo alguns riscos como o provou Georgina Hobday quando, a propósito da comemoração dos seus dezasseis anos, viu a casa literalmente invadida pelos amigos do Facebook. Uma estória com potêncial imenso para desenvolver com os alunos e assim prestar um pouco de serviço público (sim, porque, aos olhos de quem nos governa, o que nós, PROFESSORES, fazemos, é tão pouco!).
1 comentário:
Muito interessante este conteúdo para ser falado em contexto de escola, de casa,de vida, de tudo! Convidar para amigo é mesmo estranho, só não o é em recreios de jardim de infância quando no meio de muitas brincadeiras cai a pergunta característica da idade: “queres ser meu amigo?”.
Ser amigo de alguém pela “cara” faz-me muita confusão, mandar beijinhos ao desbarato é um desperdício (eles podem cair no chão), “estar” com “amigos” em “páginas” em vez de jantar com eles, é muito estranho mesmo!
Eu tenho uma página muito recente nisto dos "cinco", onde troco frases com amigos com quem janto, onde quis chegar para perceber o que atrai, (cada vez menos, felizmente) a minha filha de 15 anos a comunicar. Nada disto ganha em minha casa, nada ganha à presença, à proximidade, ao som em directo de uma valente gargalhada, ou se for o caso de um lamento.
Sorte dos teus alunos!
Belo post, Jorge!
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