sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Sorte

Quem, como eu, teve a fortuna de assistir à última pega da corrida hoje transmitida na RTP, entende melhor a arte taurina. Foi um hino aos princípios que toda aquela gente consegue transmitir na arena.  Só não vê quem não quer. Eu vi, hoje, a mais fantástica pega da minha vida de recente aficionado (sim, quando mais jovem também andei pelos "pobres touros que sofrem", "sádicos" e quejandos). E dela não me esquecerei tão cedo. A tourada revela o que melhor tem a alma portuguesa e teima em tentar recuperar valores esquecidos que bem fazem falta fora das praças de touros. Na televisão, temos ainda a sorte de fruir de um tipo de gíria que ajuda à percepção do espectáculo. As expressões são deliciosas. E também por isso sou aficionado.
Sorte!

3 comentários:

Carlos Lopes disse...

Olé!!!

Clarice disse...

Concordo: "valores esquecidos que bem fazem falta fora das praças de touros."
Agora touradas não é comigo, má sorte?

Jorge A. Roque disse...

Não diria "má sorte" Clarice. Já não perco muito tempo a discutir um assunto que diz mais respeito ao coração do que à razão. Respeito os argumentos dos detractores embora lamente que, do outro lado, não se verifique esta postura. Mas que conceitos como "valores", "alma", "tradição" e "ser português" estão intimamente ligados à festa brava, isso estão. E devia ser motivo de orgulho. Sorte para ti.