Escultura cinética

Mais um excelente exemplo de escultura cinética. Desta vez pela mão da BMW.

Nausea

Beck-Nausea "Information"

Re-everythinged

Imagem apple.com

Uma keynote mais de Mr. Jobs. Resultado: novos e apetecíveis modelos da linha de entrada, a Macbook; bem como da linha Macbook Pro. Reinventados, com inovadoras características (alumínio numa peça estrutural única, o unibody), redesenhados (ainda mais lindos...que vontade...tenho este modelo só desde Fevereiro...), em suma, re-everythinged. Para ver mais, just press the button (estas apresentações da Apple avariam-me sempre o tradutor interno)!

Think different.

"Vote" em americano

Com o aproximar das eleições nos Estados Unidos, começam campanhas a apelar ao voto. Isto num país que elegeu o último presidente com apenas 40% de votantes, faz todo o sentido. No caso em questão, são 4' 45'' de um carrocel de gente conhecida. Muito interessante.

Cortesia do velho amigo João Reis Lima ;o)

Sócrates vs Obama

Use with care

Recorro a Ryuichi Sakamoto quando preciso de encontrar alguma paz de espírito. Quando sinto necessidade de me apaziguar com o universo que teima em ditar as suas leis à revelia do nossa concepção de bom senso e bom julgamento. É música que regenera. O seu trabalho 1996, obra-prima onde conta, entre outros, com a participação do violancelista Jacques Morelembaum, é escolha acertada para este objectivo quase xamânico. Os sons das cordas: piano, violancelo e violino, clareiam ideias, trazem harmonia e repõem a (des)ordem universal. Por ser assim, este álbum tem ainda a particularidade de concorrer constantemente, apesar das dúvidas metódicas do exercício, para o meu top 10 de álbuns. Desaparece e regressa. Por isso é tão belo. E funciona.

Um dos temas de 1996, Mr. Christmas Mr. Lawrence, B.S.O. do filme com o mesmo nome. Há quem a considere a canção mais bela de sempre. Não estranho.

Editado: fica aqui também a proposta para o seu site. 

Em tempos foi exemplo de simplicidade: o fundo era todo branco e só passando com o cursor se descobriam os conteúdos. Brilhante.

Ser do Sporting é (também) passar por maus momentos

Do jogo com com o Benfica para este, com o Porto, o Sporting corrigiu a questão da falta de "nervo". Mostraram-se mais agressivos mas continuam a revelar falta de clarividência quando têm a bola. E enquanto a equipa persistir em dar aos adversários, meio tempo de avanço, as coisas continuarão a correr mal. Foi bem perdido o jogo com o Porto, também porque o Sporting só jogou na segunda parte. É incompreensível como se repetem alguns erros recentes! Depois, o relvado (mais uma vez) continua a prejudicar: hoje roubou literalmente um golo a Derlei. O que é curioso é que a equipa de Alvalade, jogando em casa, parece sempre ser a que menos adaptada está à má qualidade da relva. E esta estória da relva já enjoa: ano após ano. Já se sabe que tem de se substituir o relvado uma vez por ano. Então, por que não se faz isso no timing certo? Aquela primeira  paragem (descabida) no campeonato teria sido ideal, parece-me.

Vitórias precisam-se. E Caneira (no 1º golo do Porto, a abordagem que Grimi fez ao lance é inadmissível porque absolutamente amadora). E Izmailov. E o Liedson a jogar mais. Enfim, há demasiadas coisas a revêr neste Sporting, numa conjuntura difícil para um Paulo Bento que conta cada vez menos com o apoio dos sportinguistas.  Com o meu apoio continua a contar mas parece-me que é pouco! Como foi pouco o que fez, hoje.

A esperança é verde, vai dar frutos, e é nestas horas que assumir este fado dá mais sabor ao facto de se "ser do Sporting". FORÇA, Sporting!!

Cyber babies

Que tal?!

Chama-se Origami e estará à venda aqui lá mais para o fim do ano. Um espanto.

Old Jerusalem

Um dos segredos mais bem guardados no nosso país: Old Jerusalem (Francisco Silva). Falo daquele que considero ser o melhor songwriter português da actualidade e alguém que se bate com os melhores do mundo. E não há, nesta afirmação, qualquer devaneio de alma, fruto de um qualquer momento dado à leveza de pensamento. Não. Escrevo-o porque acredito que assim é, de facto. Ouça-se. Tive a sorte de o descobrir há algum tempo atrás, quase sem querer, e já o vi actuar em duas ocasiões. Lucky me. Noutro país seria um génio. Aqui só o é para alguns que, como eu, o descobriram por acaso. 

Old Jerusalem - Old Scarf

Sorte

Quem, como eu, teve a fortuna de assistir à última pega da corrida hoje transmitida na RTP, entende melhor a arte taurina. Foi um hino aos princípios que toda aquela gente consegue transmitir na arena.  Só não vê quem não quer. Eu vi, hoje, a mais fantástica pega da minha vida de recente aficionado (sim, quando mais jovem também andei pelos "pobres touros que sofrem", "sádicos" e quejandos). E dela não me esquecerei tão cedo. A tourada revela o que melhor tem a alma portuguesa e teima em tentar recuperar valores esquecidos que bem fazem falta fora das praças de touros. Na televisão, temos ainda a sorte de fruir de um tipo de gíria que ajuda à percepção do espectáculo. As expressões são deliciosas. E também por isso sou aficionado.

Sorte!