No Teatro Sá da Bandeira, os nossos sentidos captam aquilo que se vê, cheira e sente; e aquilo que, não se vendo, ouvindo ou cheirando, está lá. Quase ao nível molecular. São mais de cento e trinta anos de história. Sentem-se os fantasmas de quem por lá andou. É uma sala lindíssima. Talvez por isso, quem ali actua acaba por se render à história e fatalmente acaba por fazer parte dela. Foi o que aconteceu ontem à noite com The Cinematic Orchestra. As poucas centenas de pessoas que ali estiveram, testemunharam uma actuação que, sempre em crescendo, terminou em ares de quase apoteose. Eram os artistas que não se queriam ir embora e nós, o público, estávamos com eles. Fomos ficando. Eles também. Tão cedo, os britânicos liderados por Jason Swinscoe não irão esquecer o Porto e Portugal.
Mais imagens da actuação de ontem, aqui
3 comentários:
Nunca estive neste Teatro do Porto... mas este "Sá da Bandeira" faz-me sempre lembrar aquele quadradinho cor de laranja, que custava, se não me falha a memória, 2000 escudos... Jogo do Monopólio, jogavas?
* música ao vivo é sempre uma boa jogada!:)
beijinho
Quando é assim... Ganda gig que deve ter sido!
Adoro objectos, casas e espaços que transpiram e nos sussurram estórias ... Têm alma e enchem-nos a alma. Penso que foi o que aconteceu neste concerto.
Bjs
Mili
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