sábado, 28 de fevereiro de 2009

Virgens, mas pouco

Bem sei que hoje estamos rodeados de coisas estranhas. Sempre assim foi, se pensarmos bem. Atente-se, por exemplo, neste pedaço de "história" (de um tal Luiz G. Salazar, em 1931) desembrulhado pelos Manos Metralhas.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Trivia da era

Alguns sinais dos tempos que vivemos.
Obrigado, Hugo Brites.

Then, I'm a monkey

Sugestão de site very "manish...". Muito engraçado. Subscrevo há meses e gosto. Tudo numa perspectiva muito masculina, é claro.  You just have to turn the pages. That's about  it.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Head Case

O canal FX, da TV cabo, passa algumas da melhores séries da actualidade. Às quintas-feiras, pela noitinha, a Drª. Elizabeth Goode, psicóloga (ou terapeuta, como gosta de ser tratada), é visita de casa. Ela e mais um conjunto de personagens desestruturadas (que bem andam por aqui!). A série chama-se Head Case e é pura diversão. É maluqueira pegada. É espaço de pequenas intrigas com gente muito conhecida. E dizer isto, é pouco. Muito pouco.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Como ouvir música clássica com um brilho nos olhos

Durante cerca de vinte minutos (via TED, claro) assisti a este concerto de comunicar, pelas mãos de Benjamin Zander. Foi um momento colorido em dias de muito preto e branco. Se julgam que é difícil estar em estado de permanente sorriso durante vinte minutos, desenganem-se. Ah, vem tudo isto a propósito de música clássica.

Skeletal Lamping

Aqui em baixo está a imagem de uma das mais estranhas (e belas) capas de cd's da minha colecção. No caso, o último Of Montreal, Skeletal Lamping. Um extremo cuidado com os aspectos gráficos, coerentes ao longo da obra, são uma das imagens de marca deste projecto oriundo das terras de Obama. A propósito, Kevin Burnes, frontman do grupo disse: "We feel that there’s no reason to produce another object that just sits on a shelf. We only want to produce objects that have a function and that can be treasured for their singularness." Confesso que a função está por descobrir, mas a forma é de uma coragem estética quase arrebatadora.
O álbum, no que ao som diz respeito (está ainda em fase de crescimento auditivo, chegou somente há uma semana e isto é mesmo ssslllooowwburner), mantém o ritmo burlescodecadentocircenseinusitadocaóticobelo que nos remete para outros mirabolantes registos. Alguns, de outros tempos, outros mais actuais (vaudeville, krautrock, Zappa, Pink Floyd, Depeche Mode, Prince, Pavement, Fiery Furnaces, Arcade Fire, Andrew Bird, Animal Collective...). Nada do que se ouve é linear: há sempre outros sons, outras melodias que parece que nascem a cada audição. Aos poucos vai crescendo. Impregna-se. Torna-se parte íntima de mim. Na música, como em quase tudo, nada se inventa já. Mas é exactamente na forma como reinventam, que os Of Montreal são mestres. Singulares, se quisermos.
Embalagem totalmente aberta: é impressionante a quantidade de detalhes.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Aventuras na cama

Oren Lavie é israelita e não faz só música. Entre outras coisas, concebeu esta maravilha (refiro-me sobretudo ao vídeo).
Oren Lavie -Morning Elegance

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Timex

Recordo aquela que terá sido a minha primeira grande vontade materialista: um relógio. Com o custo de algum choradinho (eu diria, muito) aos meus pais, e depois de conferidas as notas, lá o tive. Era um Timex, pois claro. Estaria a terminar a defunta 4ª classe. Na altura, a Timex era a marca acessível, com mais glamour, do mercado. Isto antes dos Casios electrónicos (aqueles pretos, com bracelete de borracha, um luxo!). Estou certo que a leitura deste post trará a muita gente da minha geração, saudosas sensações. Tinha o mostrador azul e os ponteiros metálicos. Nunca mais me hei-de esquecer. Ainda hoje tenho grande gosto por relógios: mais do que servirem para andarmos a horas, são os únicos acessórios aceitáveis que os homens podem usar.
Pois a Timex continua viva e a recomendar-se. Por estes dias promove um concurso que celebra os seus 150 anos! Das diferentes propostas, ainda só no domínio conceptual, destaco estes "relógios de unha" que fariam as delícias de muita gente embora retirassem parte do gozo de usar relógio, pois seriam praticamente invisíveis. Ainda assim, uma boa ideia de uma marca intemporal.