quinta-feira, 13 de novembro de 2008

A força da nuvem

Interessante. Muito interessante. Interessante para todos e especialmente para aqueles que duvidam das potencialidades dos Netbooks, esse segmento de computadores portáteis onde se integra, entre outros (Eeepc, Aspire 1, etc), também o Magalhães. O Hardware já não tem a primazia. Esta passa pelo software e pela "força da nuvem". Esta nuvem de que fala o artigo, já existe materializada também pela Apple, para quem faz uso do seu serviço mobile.me. O futuro passará (já passa) inevitavelmente por este conceito. Aqui fica o texto publicado no Meia Hora (gosto deste jornal) e no blog Mercado Puro, da autoria de J. Braz Pereira. Fundamental para ser perceber o presente e o futuro!
"Por todo o lado se fala de cloud computing, um novo mundo em que uma multidão de computadores colabora, partilha e acede a informação, serviços e aplicações de forma coerente. Na nuvem o software deixa de ser dos utilizadores. É um serviço (SaaS – Software as a Service) acessível a partir de qualquer computador, bastando um browser e uma ligação à net. Confia-se a segurança dos dados ao fornecedor do serviço. A informação deixa de estar “debaixo da cama” e passa a estar na nuvem, acessível e partilhável quando e onde for necessário. O privado já foi conquistado pelo mail, GoogleDocs, Calendar e outros serviços, não porque compreendeu a tecnologia que está na sua base, mas porque é mais fácil, partilhável, flexível e porque o libertaram dos condicionalismos da quina e da capacidade do disco rígido. Nas empresas, vai ser necessário mandar para os arrumos equipamentos e sistemas de informação faraónicos, dissipar mitos de Adamastores que devassam a privacidade e devoram a informação e provar que os riscos dos sistemas são muito menores se a segurança e o alojamento forem assegurados por fornecedores especializados. Mas a mudança é inevitável. Cada vez mais serão óbvias as vantagens da adopção de um modelo em que as ferramentas evoluem todos os dias e os custos são previsíveis e limitados a uma renda mensal por utilizador, dispensando investimento em software, actualizações, licenças, servidores e outros equipamentos, contratação de serviços de segurança e manutenção. Preparem-se para a nuvem, porque o futuro conjuga-se na Web."

Sem comentários: