quinta-feira, 27 de novembro de 2008
terça-feira, 18 de novembro de 2008
E se Obama fosse africano?
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
A força da nuvem
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Também eu...
Fotógrafo de rua
terça-feira, 11 de novembro de 2008
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Graffiti blues
Os guerreiros do Minho
Acabo de assistir ao A.C.Milan/S.C.Braga e ainda me doem os olhos tantas vezes os esfreguei para ver se o que estava a ver estava mesmo a acontecer. Estariam as cores das camisolas trocadas? Seria em Braga, o jogo? Pensei, distraído que estava com o que acontecia no relvado, que o jogo estaria a acontecer em Portugal, tal era o apoio que vinha das bancadas e o à vontade com que a equipa do Braga trocava a bola e vergava o colosso de Milão. Não. Nada disso. O que vi foi uma verdadeira lição de futebol onde, a haver um vencedor este teria de ser, sem qualquer dúvida, a equipa portuguesa. Poderia ter marcado em, pelo menos, três ocasiões. E não me lembro de qualquer situação clara de golo por parte dos italianos.... até ao golo! Que a estória se repete (é tão típico das equipas italianas vencerem nos últimos segundos), já se sabe, mas desta vez a crueldade da situação é tão evidente que faz doer a alma. O Braga venceu em San Ciro (só o placard o desmente). Apenas tenho esquecer os últimos segundos deste jogo para que esta utopia se torne realidade. E venceu um jogo histórico porque, contra aquela que será a melhor equipa italiana da actualidade, a única equipa que jogou futebol foi a equipa minhota e só se ouviu a claque portuguesa. Não devem existir muitas equipas que vão jogar a Milão da forma como o Braga o fez hoje. O que seria deste Jorge Jesus, treinador do Braga, se não atirasse boutades como a da "faca de dois legumes"?
Parabéns, S.C.Braga. Parabéns, Jorge Jesus!
Editado:
É interessante verificar o alinhamento das duas equipas pois isso torna o feito do Braga ainda mais valoroso.
AC MILAN
Dida; Antonini, Senderos, Kaladze e Jankulovski; Gattuso, Emerson e Flamini; Pato, Inzaghi e Schevchenko
Suplentes: Kalac, Bonera, Darmian, Pedrocchi, Seedorf, Ronaldinho e Borriello
Treinador: Carlo Ancelotti
SP. BRAGA
Eduardo; Frechaut, Moisés, Rodriguez e Evaldo; Vandinho, Ala, Luís Aguiar e César Peixoto; Rentería e Meyong
Suplentes:
Kieszek, João Pereira, Andrès Madrid, Mossoró, Jorginho, Paulo César e Matheus
Treinador: Jorge Jesus
Obs. A imagem foi retirada do site do S.C.Braga.
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Oba(ma)
terça-feira, 4 de novembro de 2008
No more pussyfooting*
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Roman Polanski: wanted and desired
domingo, 2 de novembro de 2008
Eleições americanas: 2+2=5
Cartoon de Rob Tornoe
Os cidadãos norte-americanos irão escolher daqui a poucas horas o seu próximo presidente. Este processo deveria dizer respeito aos protagonistas candidatos e seus concidadãos. Somente a estes. Infelizmente não diz. A totalidade da humanidade, queira ou não, vai sofrer as consequências de um processo eleitoral (normalmente pouco claro) que já teve consequências bem graves, no passado. A eleição deste senhor que se passeia ainda na Sala Oval, é a mais recente.
A concurso temos duas personagens bem diferentes. McCain encarna o verdadeiro espírito americano: heróico, de boas famílias, casado com uma Barbie de carne e osso. Obama, por outro lado, encarna a fuga ao paradigma. A sua condição de afro-americano torna-o especial. É o verdadeiro American dream come true. Curiosamente, aquilo que deveria ser a sua principal força será, a meu ver, a sua perdição. As minorias que se revêem em Obama serão as que respondem às sondagens mas não são as que votam. Quem irá votar, independentemente do que quer que seja ou aconteça, é o redneck típico e o vizinho do subúrbio. Aquele que não pensa em Obama mas em Hussein. Aquele que se lembra dos anos de tortura de John McCain ( e foram cinco, no Vietnam) e não consegue deixar de ver nele o americano modelo entronizado por décadas de cultura baseada em media ultra agressivos e decisivos na formação das opiniões. Quem vai votar em McCain são os cínicos da NRA (National Rifle Association) pois não querem ver um país desarmado e à mercê dos mexicanos, cubanos e negros que não se sentem americanos. McCain terá o voto dos que continuam a apostar na força do petróleo e não vêem com bons olhos estas “modernices das energias alternativas”. McCain tem o apoio explícito dos grandes grupos económicos que vêem em Obama uma grande incógnita. Por isso McCain será o próximo presidente dos Estados Unidos da América. O que é uma pena.
Não sou dos que vê em Obama um candidato sem defeitos, quase perfeito, como o vê de forma quase unânime a comunidade internacional. Julgo até que há ali um Mr. Hide que se poderia revelar com a sua eleição. Depois, a sua Michelle não ajuda. Por mais que tente, a senhora não consegue esconder algum ressabiamento racial que se poderia revelar pernicioso num quadro de aumento de tensões raciais. Nem é tanto o facto de ter personalidade forte que joga contra o seu marido. Pelo contrário, Clinton teve Hillary e foi um dos melhores presidentes americanos da história moderna. Michelle prejudica Obama quando, aparecendo, não consegue disfarçar sentimentos (justos, muitos deles) que trazem ao de cima todo um conjunto de memórias colectivas escondidas no subconsciente do americano comum. Para piorar o quadro, McCain tem a perfeita antítese de Michelle como candidata a vice-presidente, Sarah Pallin. Este contraponto também vai fazer a diferença.
Se fosse americano, e apesar das reservas, votaria Obama. Não sendo, vou observar atento o continuar de toda uma lógica que dificilmente se quebraria agora. O mundo pode andar louco mas não tanto que aceite um Barack Hussein Obama para presidir aos destinos da maior superpotência mundial.