sábado, 31 de maio de 2008

News from the gadget of the millennium

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Será possível, nos dias que correm, uma empresa conhecida e sempre na mira de todos os que se interessam por gadgets (e não só), produzir um modelo e começar silenciosamente a colocá-lo nos mercados mundiais, aos milhões, sem se dar por isso?! E será possível que, desse modelo, não exista uma única imagem?

A dar razão ao artigo publicado na Forbes, é possível. Tudo isto é possível com a Apple e o produto em causa é o novo modelo do iPhone que será revelado no próximo dia 9 de Junho. Não tenho já a mínima dúvida. Faltam 9 dias, portanto.

* Imagem com copyrights de Pedro Aniceto

...Sold for a dime


B&W (Bowers & Wilkins) é uma marca de produtos audiófilos. A sua especialidade são as colunas de som embora comercializem outros produtos. As minhas primeiras colunas dignas desse nome, há já alguns (bastantes) anos, foram umas B&W DM600i. Eram umas colunas que, para entrada  de gama, tocavam lindamente e que me proporcionaram muitas horas de prazer musical. Davam-se lindamente com o saudoso Audiolab 8000A, um amplificador integrado estupidamente competente para o preço. Hoje,  a Bowers & Wilkins é mais conhecida pelo seu modelo Nautilus que, embora tendo já uns aninhos, continua a ser referencial não só pelo desenho como pelo que "tocam". As Nautilus pertencem à série de colunas que primeiro integraram o chamado super-tweeter, um tipo de altifalante que debita sons da gama alta (agudos) fora do alcance do chamado ouvido comum mas que, garantem, são percepcionados, ainda assim. O Super Audio CD (SACD) foi particularmente concebido para dele se retirarem estes sons.

As belíssimas Nautilus, da B&W

Pois a B&W tem um site que aconselho mas, sobretudo, aconselho a inscrição (gratuita), por seis meses, no clube de música que permite descarregar um EP (4 faixas) do álbum do mês, em qualidade lossless (sem perda de informação ou qualquer tipo de compressão). Este mês, o CD é um soberbo e exclusivo trabalho de Little Axe, um projecto interessantíssimo que surge da alma de  Skip McDonald, um bluesman americano que tem em Slow Fuse (1996) o seu momento mais alto. Sim, é de Blues que falo mas um Blues de fusão que sabe, em trabalhos como o já citado Slow Fuse, conjugar o tradicional com sons orgânicos, mantendo todo o sentimento que se encontra neste tipo de música com raízes na escura época da escravatura no continente americano. Neste Bought for a Dollar, Sold for a dime, há um regresso às raizes dos blues, (o que saúdo vivamente) num registo com uma qualidade de som arrepiante que toda a gente devia ter oportunidade de conhecer para ter como contraponto ao, cada vez mais vulgar, ficheiro MP3. Basta perder uns minutos.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Desconcerto


Há dias assim. Ontem, no Porto, assisti a um pobre concerto de Cat Power. O espírito, nestas coisas, tem sempre dedicada importância e talvez ontem, até pelo (péssimo) tempo que fazia, eu não estivesse com este requisito na melhor das formas. Ainda assim, nada justifica o péssimo som que se ouviu no Coliseu do Porto. Receio que este som à MP3 esteja a contaminar as salas de concerto. Era quase torturante ouvir os silvos quer das vozes, quer, sobretudo dos pratos da bateria. Este excesso de agudos já foi por mim percepcionado noutros concertos recentes e quando digo que receio que o som à MP3 esteja a tomar conta também das salas de concerto, tem a ver com o facto de, por norma, este formato de compressão, "carregar" na gama alta do espectro sonoro como forma e disfarçar o que se "deitou fora". Depois, a própria Chan cantou mal. Curiosamente dei por mim, nestes dias mais recentes, a achar que algumas oitavas não se dão bem com a voz da menina. A faixa de abertura de Jukebox, uma cover de New York, New York, ilustra bem o que digo (o final, sobretudo). Ontem sentiu-se e de que maneira que, saindo do seu timbre normal, Chan Marshall revela bastantes dificuldades. Quando cheguei fui ouvir trabalhos antigos e fiquei um pouco com a sensação que o problema não se notava tanto. Trabalho de estúdio ou outra qualidade de voz. Fica a dúvida. A própria Chan não estava satisfeita com a sua performance a ponto de, a dada altura, depois de estar constantemente a gesticular com os músicos que a aompanhavam, pedir desculpa. "I'm sorry for my bad temper". Ela sabia que a coisa tinha corrido mal!
Salvou-se a beleza em palco, da vocalista (os trejeitos capilares eram escusados), a sua vontade de fazer bem, e um final interessante, de luz acesa e Chan no meio do público a gritar "I love you" ao som de uma bela cover de Otis Redding. Foi o que ficou. Foi pouco.
Otis Redding em I've been loving you, canção ontem recordada por Cat Power

terça-feira, 27 de maio de 2008

Por um único Tentúgal


Foi batido ontem, em Tentúgal, o recorde do maior pastel de Tentúgal. Dois registos:

.Sendo o pastel de Tentúgal um produto regional, dificilmente este recorde será batido por outrém que não alguém residente em...Tentúgal. Não estão a ver a abertura dos telejornais com a “tentativa de bater o recorde do maior pastel de Tentúgal do mundo” em Conakry ou em Tokio.

.Estes recordes são um logro! É preciso terminar com este forrobodó. Se calha haver uma fábrica que fabrique dez mil bolos-rei da pestana-para-o-olho, lá temos de gramar com o bolo-rei que vai de Tentúgal (que também os há lá, que já me disseram) até à Alpendurada. A unidade aqui é só a soma das partes. Isso não vale.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Momentos Jô

Vídeo de Izabela Berg, uma empresária de produtos eróticos no programa do Jô. No excerto, faz a demonstração de alguns gadgets do panorama erótico. A reacção de Jô a cada um deles, é do mais hilariante.

terça-feira, 20 de maio de 2008

O poder da gata

Cat Power vai visitar o nosso país para a semana. Estarei lá, no Coliseu do Porto na 4ª feira. Não poderia perder, ao vivo, o timbre macio da voz da bela Chan Marshall. O legado de oito (excelentes) álbums justificam plenamente a visita em lugar de orquestra, naquele que será, de certeza, um coro de embalos feito de alimento para a alma. Até lá, vou-me deliciando com as covers do seu último trabalho, Jukebox.
(aqui, em The Sea Of Love, também uma cover, retirada da BSO de Juno)

domingo, 18 de maio de 2008

Guilty pleasures

O blog I blog your pardon!! do Carlos, lançou-me um desafio (eu sei que ainda tenho um desafio em atraso, Carlos): confessar dez Guilty Pelasures (ou seja, algo de que gostamos embora tenhamos alguma vergonha em admiti-lo...). Confesso que tive alguma dificuldade em lembrar-me de dez (tenho muitos mais, de certeza, embora não me lembre ou ou não queira, publicamente, confessá-los) mas aqui está a minha proposta de lista:

- comer pão com doce acompanhado de leite frio
- ainda hoje ouvir, com prazer, "Love over gold" dos Dire Straits
- cigarrilhas e charutos
- passar os domingos em casa (de pijama)
- ler jornais desportivos
- cantarolar antigas músicas do Roberto Carlos
- deitar-me tarde e levantar-me tarde
- comer leite condensado, da lata
- cafés curtos
- estar, às vezes, sem perceber porquê, a ver minutos infindáveis dos canais de tele-vendas.

Viva o Sporting Clube de Portugal



O Sporting Clube de Portugal acaba de ganhar a sua 15ª taça de Portugal. E ganhou-a "sem espinhas" porque foi a melhor equipa e a que mais fez por ganhar o troféu. Acaba, desta forma, a época futebolística como a começou: conquistando um troféu (Supertaça Cândido de Oliveira) ao F.C.Porto. Pelo meio, o Sporting foi ainda finalista da primeira edição da Taça da Liga (embora esta facto, estranhamente, pouco seja mencionado pela imprensa) e terminou em 2º lugar no Campeonato Nacional. Se nos lembrarmos que quase metade da equipa foi formada na casa e que alguns dos titulares esta época eram jogadores quase desconhecidos no início do campeonato, a época leonina deve estar bem longe de ser considerada um fracasso. Pelo contrário. Se considerarmos ainda as inúmeras lesões do plantel, e a forma como Paulo Bento soube sempre gerir estas situações, mais valor deve ser dado à época leonina. E, uma vez mais, esta foi uma época em que alguns dos jogadores formados na Academia, apareceram, cresceram e preparam-se para ajudar a Selecção Nacional na campanha do europeu e noutras selecções de escalões inferiores. Por tudo isto, e não só pela conquista da taça, apetece-me gritar:

VIVA O SPORTING!

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Também laranja


Em trânsito por Londres, já de regresso, consulto as novidades do mundo Apple e parece que foi quebrado o princípio da exclusividade que a Vodafone parecia ter relativamente ao iPhone. Segundo um breve comunicado da Orange, empresa com ligação directa à Optimus, o iPhone será também comercializado pela Optimus. As coisas aquecem e tornam-se cada vez mais interessantes. Dificilmente a TMN ficará para trás nesta estória.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Ao ar livre


O tempo faltou e os posts também. Deixo uma sugestão agora que formação acabou e estou a horas de regressar a Portugal. Isto depois de um dia em que visitei um museu ao ar livre (Briviba Musejs), que levou horas a percorrer e entrou directamente para a lista dos locais mais belos por onde já passei. Voltarei, um dia.


segunda-feira, 12 de maio de 2008

Masai em Riga




Arrefeceu muito e cairam alguns pingos de chuva.
Hoje à tarde, depois da formação, aventurei-me pelo mercado de Riga e pela primeira vez senti-me pouco seguro: é que a máquina que anda comigo dá sempre nas vistas e foram alguns os olhos que a "admiraram". Mas é fundamental conhecer os mercados locais para melhor conhecer as cidades que visitamos, e nada se passou. Algumas notas soltas:
.Os preços dos legumes e dos frutos estão marcados, não ao Kg mas às 100 gr. E que caras estão as coisas! Por exemplo, 100 gr de cerejas, custam 0,93 lats (pouco mais de um euro!). Não admira pois este é o país da U.E. com a maior taxa de inflação. Ainda hoje a BBC world noticiava exactamente isto: a Letónia continua com a inflação a crescer apesar de a já ter com valores elevados. Parece que os políticos, como bons políticos, têm dificuldade em estancar a subida crescente dos preços e estão preocupadíssimos em se governar. Resumindo, a merda é a mesma o que muda são as moscas. Os jornais falam constantemente em corrupção (isto disseram-me hoje, que ainda não sei falar letão). Verifica-se, com isto, a quase ausência de uma classe média e há muita gente que passa muitas dificuldades. Há bastante gente alcoolizada e a dormir nos parques. Não na old Riga como lhe chamam, a parte mais turística. Mas entrando um pouco mais na cidade real é bastante a miséria que se constata.
.A paranóioa pelas marcas é tão grande que vi, não uma, mas duas senhoras de idade a venderem...sacos de plástico (vazios, só mesmo o saco) com as inscrições da Boss, da Gucci, e outras quejandas.
.A maior animosidade que encontrei por aqui foi de duas condutoras de Trams (os eléctricos locais). Quando me aproximei, em alturas diferentes, de mão estendida a pedir o meu bilhete, recebi uma série de impropérios em língua báltica que desconfio saber qual é. O erro foi meu que devia saber que não devo estender a mão, mas antes colocar a moeda numa espécie de cinzeiro para o efeito. Isso tudo sem proferir qualquer palavra. Não sei se o que as irritou mais foi o gesto da mão estendida, se o que lhes disse numa língua que não é a delas. Lição aprendida.
.Ainda as flores: reforço que pode faltar dinheiro para muitas coisas mas não para as flores. Hoje, num parque, passou por mim um indivíduo de calças justas e pretas, botas à Doc Martens, blusão de pele de cor negra, orelhas com aqueles piercings que as transformam em auriculares à Masai, e uma singela rosa encarnada, na mão.


sábado, 10 de maio de 2008

29 regras para Bloggers

Via Reflexões. Imperdível.
"1. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc.
2. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico. 
3. Anule aliterações altamente abusivas.
4. não esquecer as maiúsculas no início das frases.
5. Evite lugares-comuns como o diabo foge da cruz.
6. O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário. 
7. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in.
8. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, tá fixe?
9. Palavras de baixo calão podem transformar o seu texto numa merda. 
10. Nunca generalize: generalizar, é um erro em todas as situações.
11. Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida. 
12. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: “Quem cita os outros não tem ideias próprias”.
13. Frases incompletas podem causar
14. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma ideia várias vezes. 
15. Seja mais ou menos específico.
16. Frases com apenas uma palavra? Jamais!
17. A voz passiva deve ser evitada.
18. Utilize a pontuação correctamente o ponto e a vírgula especialmente será que já ninguém sabe utilizar o ponto de interrogação 
19. Quem precisa de perguntas retóricas?
20. Conforme recomenda a A.G.O.P, nunca use siglas desconhecidas.
21. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação. 
22. Evite mesóclises. Repita comigo: “mesóclises: evitá-las-ei!” 
23. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha.
24. Não abuse das exclamações! Nunca! O seu texto fica horrível! 
25. Evite frases exageradamente longas, pois estas dificultam a compreensão da ideia nelas contida, e, por conterem mais que uma ideia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes, de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas. 
26. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúaa portuguêza.
27. Seja incisivo e coerente, ou não.
28. Não fique escrevendo no gerúndio. Você vai deixando seu texto pobre - causando ambiguidade - e esquisito, ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. 
29. Outra barbaridade que se deve evitar é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras, carago!"

Da ya fancy a pint?


Os ingleses são mesmo estranhos. Ontem viajei, desde Londres (Stansted) no mesmo avião com o Raio Verde, o Flash, o Batman, a (o) Wonder Woman, o Capitão América, o Hulk, o Robin e um Super-Homem de cabeleira loira. Nunca me senti tão seguro embora não os ouvisse. Só quando as antipáticas assistentes da Ryanair me ordenaram que retirasse os fones dos ouvidos é que valorizei todos os cêntimos que dei pelos meus Etymotic Research ER6i. Mas não deixou de ser engraçado voltar a cruzar-me com eles, em terra, para a verificação dos passaportes. Pode imaginar-se a confusão. Não percebi, no meio da confusão, quem era o noivo!
Tinha esta como limite quando, há minutos atrás, me cruzei em plena rua (8ºc !), com uma Hoola Girl por depilar, sem mamas e a falar um inglês cockney. Não sei se faria parte da mesma festa mas sei que amanhã se decide o campeonato inglês. Temo cruzar-me com o João Jardim!

Letónia, o país das flores

(exemplo perfeito de uma papoila brava, em Sigulda) 

Quisemos (eu e o destino) que uma acção de formação me trouxesse ao país das flores: Letónia. Estou aqui desde ontem ao final da tarde e tenho visto imensas flores. Esta é uma das impressões que tive desde logo: é impressionante o gosto que este povo tem por flores e é perfeitamente banal ver uma mulher com uma flor na mão. À noite, de dia, sempre. Curiosamente não se vê um quéfrô?
Como não há segunda chance de causar boa primeira impressão, eis as minhas boas primeiras impressões da Letónia e de Riga, em particular.
. Estou num hotel situado num edifício recuperado, cujo primeiro projecto data do...século XV (amanhã, por questões logísticas, mudarei para um outro situado aqui a 500m);
. As mulheres letãs são, de facto, bonitas. Os produtos dietéticos, por aqui, não têm saída. É que, além de bonitas e altas são extrema e naturalmente magras;
. Dos conjuntos femininos faz parte, invariavelmente, a mini-saia (bem mini), legs, e sapatos com tacão-agulha. Mesmo à noite, com 8ºc andam desta forma, com alças e t-shirts...;
. Este é um país de extremos: não tem o caos dos países de leste mas também não é como os países do ocidente. O parque automóvel, por exemplo, é muito superior ao português. E é ver topos de gama da BMW, Mercedes, Porsche, Lexus, etc. Por outro lado, vê-se muita pobreza, sobretudo nos arredores de Riga;
. A diferença horária de mais duas horas deixa-me marcas. Se normalmente tenho dificuldade em tratar o sono por tu, aqui a ginástica vai ser bem mais difícil;
. O povo letão parece-me simpático e esforça-se por, sempre que solicitado, responder e atender bem. O problema é que só as gerações mais novas falam inglês. Hoje que tirei o dia para visitar Sigulda, uma cidade belíssima a 60 km de Riga, vi-me aflito para comunicar com as gentes e comprar os bilhetes do comboio;
. Nas casas-de-banho das estações, de alguns edifícios públicos e mesmo de aguns centros comerciais, paga-se sempre. Hoje paguei 15 lats (+/- 0,20 €) na estação de Riga;
. Vêem-se bastantes pedintes por norma idosos e alcoolizados;
. Há imensa, mesmo muita agitação nas ruas. Sobretudo à noite. É um rodopio de gente, carros, risos, berros, ameaças, danças, ruídos e muita bebida;
. Muito gostam estes letões de comer e beber nas ruas. Os caixotes do lixo estão sempre atulhados de cartões de pizzas, latas, garrafas e embalagens da McDonalds;
. Por falar nisso, com um euro a comprar 0,70 lats, a nossa moeda não tem grande força por aqui. A excepção será talvez a McDonalds. Os menus são mais baratos mas os hamburgers são bem mais pequenos (!);
. A cidade é extremamente cosmopolita. Se considerarmos como factor a ter em conta, o número de restaurantes japoneses, esta será uma das mais cosmopolitas que já visitei. Há mais num quarteirão do que em Lisboa inteira. E quem diz japoneses, diz Mexicanos, temáticos ou gourmets. Há para todos os gostos;
. Os edifícios são, na parte velha, exemplos perfeitos de Arte Nova. Estão em perfeitas condições e são um regalo para a vista;
. Embora se sinta segurança (há sempre imensa polícia sobretudo no centro), hoje à noite vi, pela primeira vez, num bairro por ande passei, guardas privados. De repente parecia estar na Bósnia (ou na Mérnia, como diz o grande Jô Soares) com indivíduos fardados com camuflado, armados e com coletes de Kevlar;

Vamos ver o que trazem os próximos dias. Amanhã irei para o Radi Un Draugi Hotel e na segunda-feira terá inicio a formação. Como não sei como se diz até já, fico-me com um Uzredzêsanos (adeus).

terça-feira, 6 de maio de 2008

i(Voda)Phone



É oficial: a Vodafone será a empresa que terá o exclusivo de comercialização, em Portugal, do primeiro grande gadget do milénio, o iPhone. Contrariando as expectativas e surpreendendo quase toda a gente (sim, porque com a Apple nada é seguro e certo até haver concretização de facto), a empresa Vodafone conseguiu o exclusivo de exploração do terminal em dez países do mundo, entre os quais Portugal. Falta agora a consumação de outro rumor: o aparecimento da versão 3G do iPhone. Será já em Junho e nessa altura direi adeus ao meu belíssimo Blackberry. Só mesmo por um iPhone o trocaria. Venha ele.