"Os conteúdos do computador Magalhães, distribuído pelo Estado nas escolas portuguesas, estão, pelos vistos, crivados de erros de Português. Não chega a ser surpreendente. A bem dizer, não interessa absolutamente a ninguém com o mínimo de sentido prático que as crianças sejam instruídas de um modo que fará delas semi-analfabetas, mas ágeis no uso das "novas tecnologias". A doutora Margarida Moreira também não sabe escrever, mas não só é doutora como chegou a directora Regional de Educação do Norte, função que desempenha com enorme desfaçatez e autoridade. Basta, aliás, percorrer as caixas de comentários de alguns blogues e das edições online dos jornais para que se torne óbvio aquilo em que estamos a transformar-nos: um país de gente boçal, iletrada e profundamente inculta, mas perfeitamente capaz de entrar na internet, ler sem perceber o que está escrito e, por fim, destilar inanidades e imbecilidades várias, sempre com um elevado grau de autoridade moral e menos domínio da Língua Portuguesa do que o exigível a seres humanos com a quarta classe."
1 comentário:
O que se quer é "agilidade"... fomenta-se o espírito dos “chicos espertos” e não de Franciscos inteligentes!
Assim, não há cabo de se dobre!:)
belo post, Jorge!
beijinho
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