sábado, 31 de março de 2012
terça-feira, 27 de março de 2012
segunda-feira, 26 de março de 2012
quinta-feira, 15 de março de 2012
Nos quartos
Por acaso fui daqueles, poucos, que acreditou que poderia acontecer. A semana passada lá estive no estádio a acompanhar o meu clube. Hoje fi-lo em casa. Por pouco não fui despejado, tal a intensidade e emotividade do jogo. O que é certo é que à custa de tanto sofrimento e arte (e sorte, também), o Sporting mereceu. Venham os quartos de final. Até lá, passeio pela imprensa inglesa onde sorrio e me deleito com títulos destes.
Foto Skysports |
Foto "A Bola" online |
Blues Explosion
Homenagem àqueles que tocaram hoje no Hard Club, e eu não vi...
Este foi um daqueles dias. Blues explosion, portanto!
terça-feira, 13 de março de 2012
Porque todos os Jacobs merecem estar "nesta terra"
...ou a força de uma ideia.
Sim, fui um dos mais de 70 milhões que já viram este filme e dei por bem dada a quase meia hora que dura. E voltei a vê-lo. E das duas vezes comovi-me com as estórias que ele mostra. Esta é também a estória da Invisible Children, uma organização que recorre a todos os meios, como a produção de vídeos como este, tão bem idealizados e realizados que até chateia, para trazer alguma justiça ao mundo. Esta também é a história de um assassino que se chama Koni e que faz do Uganda um inferno na terra. Esta é também mais uma estória do mundo em que vivemos e que, desejo muito, tenha o sucesso que merece. Acima de tudo, "Koni 2012" é um exemplo daquilo que devemos ser. Este exemplo demonstra que é possível e que... "This is what the world should be like". As guerras começadas podem ser terminadas.
Sim, fui um dos mais de 70 milhões que já viram este filme e dei por bem dada a quase meia hora que dura. E voltei a vê-lo. E das duas vezes comovi-me com as estórias que ele mostra. Esta é também a estória da Invisible Children, uma organização que recorre a todos os meios, como a produção de vídeos como este, tão bem idealizados e realizados que até chateia, para trazer alguma justiça ao mundo. Esta também é a história de um assassino que se chama Koni e que faz do Uganda um inferno na terra. Esta é também mais uma estória do mundo em que vivemos e que, desejo muito, tenha o sucesso que merece. Acima de tudo, "Koni 2012" é um exemplo daquilo que devemos ser. Este exemplo demonstra que é possível e que... "This is what the world should be like". As guerras começadas podem ser terminadas.
segunda-feira, 12 de março de 2012
Geek Love
A foto possível, iPhone made |
Quando estamos prestes a ver a performance de Thurston Moore, o que menos esperamos ouvir é "mas quem é este gajo?! É português? (!)". Ou ainda "é o More? Então é o do 007 "(sic). Mas ontem, estes ouvidinhos que limitam a minha cabeça, ouviram isto. Isto e muito mais, naquilo que considero que é fundamental a organização da Capital Europeia de Cultura rever: a política de oferta de bilhetes. É que, fiquei com a ideia, eu, pobre pagante, que à minha volta ninguém sabia ao que ia. E convenhamos que aparecer assim, sem mais, num concerto do guitarrista dos Sonic Youth, pode deixar marcas profundas em muita gente. Sobretudo à desconhecida Rita que, atrás de mim, ouvia os conselhos dos pais relativamente à hora tardia e à eventualidade de ter sono "amanhã, que vais cedo para a escola"!
Moore ajudou à festa. Demorou a aquecer e não é admissível que os quatro músicos subam ao palco sem terem feito o prévio sound check ou afinado as guitarras. Mas foi o que aconteceu: durante dez minutos, Thurston Moore pegou em guitarras; deixou-as cair; afinou-as; bebeu água; entornou água; conversou com os colegas em palco; e terminou dizendo, pleno de ironia, "ready when you are"!
Depois... Bem, depois deu voz à sua Fender Jazzmaster. John Moloney acompanhava à bateria, secundado por Keith Wood (2ªs guitarras) e Samara Lubesky no violino. E partiu para uma performance digna de um old timer que tem feito do palco a sua vida e que, embora muitas das pessoas que ali estavam não soubessem, é uma das lendas da história do Rock.
Thurston Moore, foi mentor dos seus temas e, como sempre, mestre da distorção. Usou o feedback a preceito, alongando talvez de mais os devaneios que rematam os temas, mas quem o foi ver já deveria saber que é assim (não sabiam!). Recuperou temas do seu primeiro a solo, "Psychic Hearts" ("Queen Bee and Her Pals", "Feathers", etc); percorreu "Trees Outside the Academy" (antes de tocar "Fri/End", com intrigante razão, acrescento eu, afirmou "In a way, geek love is the best love") e o seu trabalho mais recente, já para a Matador Records, intitulado "Demolished Thoughts". Aqui residiu a grande novidade. Este seu último trabalho é um álbum de cordas, com pouco ruído de percursão. Melódico, dentro do conceito de melodia de três, quatro, cinco variações de notas repetidas. Ontem, Jonh Moloney, o joker inesperado, que participou na gravação de apenas um tema de "Trees Outside the Academy", trouxe a força que "Demolished Thoughts" necessita, ao vivo. Até ao último dos três regressos ao palco (para desespero da grande família que ocupava o resto da fila onde eu estava, e a quase totalidade da fila de trás), funcionou como um coração pungente. Notável a sua batida. Notável a maneira como as guitarras acústicas se encaixaram no seu ritmo. As cordas de Thurston, Wood e Samara ganharam outra vida. Ganham outra vida. E um concerto que teve tantas pinceladas surreais confirmou-se como um grande concerto. Mesmo porque os incidentes entre temas passaram a fazer todo o sentido. As pausas (imensas) para afinar a guitarra; a cerveja partida num prato da bateria de Moloney; o arroto perdido mas bem ouvido por todos (!); o ter perguntado como se traduzia Portugal (alguém respondeu "good love" e assim ficou!); enfim, de tudo aconteceu ali, num Centro Cultural Vila Flor cheio de um público apreciador e de outro, bem menos, ou mesmo nada.
quinta-feira, 8 de março de 2012
Retratos de vidas
Imagem vencedora do WPP em 2011, da autoria de Samuel Aranda
A Annie Leibovitz é imputada a afirmação "If it makes you cry, it goes in the show". Se a proferiu de facto, não se sabe. Mas que tem muito de verdade, isso tem. Será um pouco assim a lógica que subjaz ao prestigiante prémio World Press Photo. Ora veja-se o excelente trabalho do Expresso online, onde as melhores imagens do ano, com toda a sua crueza, surgem alinhadas ano a ano. A beleza, quando se mistura com o horror, tem uma estranha influência nas sensibilidades de todos nós.
sexta-feira, 2 de março de 2012
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