sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Música de 2010
- Beach House | Teen Dream ("Teen Dream is a stirring reminder that good things can happen when you move out of your comfort zone.")
- Chris Joss | Monomaniacs Vol.1 ("Like a long lost vintage LP plucked from a time capsule buried sometime in the 1970’s this album brings Joss back to a distinctly traditional and dusty funk groove")
- David Sylvian | Sleepwakers ("Thoughtful, considered, sombre yet still capable of surprising, it is surely set to be recognised as one of 2010's more cerebral listening pleasures")
- Deerhunter | Halcyon Digest ("Deerhunter has found the perfect balance between noisy adventurism and pop immediacy on its latest album".)
- The Divine Comedy | Bang Goes The Knightwood ("And he approaches it all with a sense of unbridled melodrama that sometimes makes the humor hard to separate from the serious musing.")
- Gil Scott-Heron | I'm New Here ("An unlikely but triumphant return, packed full of sadness and experience.")
- Joanna Newsom | Have One On Me ("When I hear Newsom sing the word "easy" in "Suffice" and my mind jumps back to the opener, it reinforces just how many threads she's weaved between those songs and how incredible it is to discover new things with every listen.")
- LCD Soundsystem | This Is Happening ("its electronic textures thrum and shimmy, and wall after sonic wall is built up and torn down with impeccable precision.")
- of Montreal | False Priest ("The delivery and confidence is immediately comparable to Hissing Fauna, Are You the Destroyer?, except for the fact that False Priest offers production with greater clarity")
- Perfume Genius | Learning ("Learning is one of the finest illustrations of human emotion ever captured on record. Just make sure you have a box of tissues nearby.")
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Melodias que me fizeram...
Nick Cave - "Far from me"
For you dear, I was born
For you I was raised up
For you I've lived and for you I will die
For you I am dying now
You were my mad little lover
In a world where everybody fucks everybody else over
You who are so far from me
Far from me
So far from me
Way across your cold neurotic sea
Far from me
I would talk to you of all matter of things
With a smile you would reply
Then the sun would leave your pretty face
And you'd retreat from the front of your eyes
I keep hearing that you're doing your best
I hope your heart beats happy in your infant breast
You are so far from me
Far from me
Far from me
There is no knowledge but I know it
There's nothing to learn from that vacant voice
As it sails to me across the line
From the ridiculous to the sublime
It's good to hear you're doing so well
But really can't you find somebody else that you can ring and tell
Did you ever
Care for me?
Were you ever
There for me?
So far from me
You told me you'd stick by me
Through the thick and through the thin
Those were your very words
My fair-weather friend
You were my brave-hearted lover
At the first taste of trouble went running back to mother
So far from me
Far from me
Suspended in your bleak and fishless sea
Far from me
Far from me
Through the thick and through the thin
Those were your very words
My fair-weather friend
You were my brave-hearted lover
At the first taste of trouble went running back to mother
So far from me
Far from me
Suspended in your bleak and fishless sea
Far from me
Far from me
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
São harpas, Senhor!
Do mais recente de Joanna Newsom, apetece-me gritar: até que enfim! Se nos dois anteriores trabalhos optou por seguir caminhos sonoros que, de tão complexos se tornavam quase atalhos, neste seu mais recente "Have one on me", descomplicou-se. Continua a fugir de facilidades mas amaciou melodias e conformou-as com os ouvidos de comuns mortais. Ela que parece ter uma espécie de pacto secreto com o Criador. Ou não fosse harpista.
Estará na listinha dos álbuns do ano, sem dúvida. Bless her.
Estará na listinha dos álbuns do ano, sem dúvida. Bless her.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Felicidade relatada
Mais uma lição de vida proporcionada por TED. Desta vez, temos as considerações de Matthieu Ricard, aquele que é considerado o homem mais feliz do mundo. Se vale a pena!
Legendas disponíveis no vídeo.
domingo, 19 de dezembro de 2010
Vida que às costas me levas
Mãos feridas na porta dum silêncio
Vida que às costas me levas
porque não dás um corpo às tuas trevas?
Porque não dás um som àquela voz
que quer rasgar o teu silêncio em nós?
Porque não dás à pálpebra que pede
aquele olhar que em ti se perde?
Porque não dás vestidos à nudez
que só tu vês?
Natália Correia
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
domingo, 12 de dezembro de 2010
Melodias que me fizeram...
A propósito de Old Joy, recupero o bardo Will Oldham. Old Joy é um filme sem intriga e é belíssimo exactamente por isso (Kurt: "Sorrow is nothing but worn out joy"). A amizade é um lugar estranho. Ponto.
Will Oldham, A.K.A. Bonnie 'Prince' Billy - I See a Darkness
Well you're my friend
(It's what you told me)
Well you're my friend
(It's what you told me)
And can you see
(What's inside of me)
Many times we've been out drinking
And many times we've shared our thoughts
But did you ever, ever notice
The kind of thoughts I got
Well you know I have a love
A love for everyone I know
And you know I have a drive
To live I won't let go
But can you see it's opposition
Comes a-rising up sometimes
That it's dreadful and position
Comes blacking in my mind
And that I see a darkness
And that I see a darkness
And that I see a darkness
And that I see a darkness
And did you know how much I love you
Is a hope that somehow you you
Can save me from this darkness
Well I hope that someday, buddy
We have peace in our lives
Together or apart
Alone or with our wives
That we can stop our whoring
And pull the smiles inside
And light it up forever
And never go to sleep
My best unbeaten brother
This isn't all I see
O no I see a darkness
O no I see a darkness
O no I see a darkness
O no I see a darkness
And did you know how much I love you
Is a hope that somehow you you
Can save me from this darkness
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Problemas menores
Momento WTF do dia informativo: os manos Fernandes (na rusga em Lisboa). "A gente nem Bilhete d'Entidade devíamos ter porque somos menores".
SIC- Jornal da Noite
Imperfeições
Foi vencedor de dois galardões de ouro no mais recente Cannes Lions International Advertising Festival de 2010. Bem realizado, com a quase impossível missão de passar a mensagem de promoção da família tendo como cenário um funeral, este anúncio relembra-me que são as nossas imperfeições que nos tornam perfeitos para algumas pessoas. E disso, nem sempre nos conseguimos aperceber.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Melodias que me fizeram...
Nick Cave - "Love Letter"
I hold this letter in my hand
A plea, a petition, a kind of prayer
I hope it does as I have planned
Losing her again is more than I can bear
I kiss the cold, white envelope
I press my lips against her name
Two hundred words. We live in hope
The sky hangs heavy with rain
Love Letter Love Letter
Go get her Go get her
Love Letter Love Letter
Go tell her Go tell her
A wicked wind whips up the hill
A handful of hopeful words
I love her and I always will
The sky is ready to burst
Said something I did not mean to say
Said something I did not mean to say
Said something I did not mean to say
It all came out the wrong way
Love Letter Love letter
Go get her Go get her
Love Letter Love letter
Go tell her Go tell her
Rain your kisses down upon me
Rain your kisses down in storms
And for all who'll come before me
In your slowly fading forms
I'm going out of my mind
Will leave me standing in
The rain with a letter and a prayer
Whispered on the wind
Come back to me
Come back to me
O baby please come back to me
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Eles "andem" aí
Quando leio isto, fico cada vez mais preocupado e convencido de que todos temos de fazer uma profunda reflexão relativamente ao que andamos a fazer à nossa educação. A máxima que seguem - "to every question, there should be more than a single answer" - resulta. Atentos, que eles ""andem" por aí.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
sábado, 4 de dezembro de 2010
Sebastião Salgado
Quem fotografa desta maneira, conseguiu o que poucos conseguem: entender o complicado sentido da vida.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Pop Dell'Arte
...e por falar em grandes almas: Pop Dell'Arte. Voltei aos anos 80 para recordar um dos melhores projectos musicais em língua lusa.
Até a lua tem duas faces
Confesso que me ri. Esse foi o instinto primeiro. Depois, tentei desligar-me desse primeiro impacto. António Olaio não é tolo nenhum. Revela apenas a coragem das grandes almas.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Alfie no Maria Matos
(perdoe-se o início cheio de anglicismos mas o senhor em questão vem de terras da Grã-Bretanha e leva a coisa muito a sério)
Neil Hannon, dandy, compositor, cantor, songwriter e entertainer ("I entertain people. That's what I do"). Chapéu de coco, fato completo, pasta e cachimbo. Assim se apresentou ontem no Maria Matos, a alma do projecto Divine Comedy. Espirituoso e gozão ("Well, Greece comes first; Ireland, in second; and…" disse, ironizando esta crise endémica, na introdução de "The Complete Banker"), intercalou o piano com a guitarra. E foi no piano que teve o momento alto da noite com "Our Mutual Friend". Curiosamente, gostei mais de o ver (e ouvir) com a guitarra mas percebe-se que é no piano que está mais à vontade. Quando pegou na guitarra disse que estava um bocadinho bêbado e que se devia responsabilizar o seu amigo português Rodrigo Leão ("Blame Rodrigo")! Mesmo assim, com um ou outro engano com a palheta, destaque-se o magnífico "A Lady of a Certain Age" ou "Becoming more like Alfie", tocado e cantado com um sentimento que, por vezes, no concerto, se perdeu no meio do seu sentido de humor, este sim, sempre presente. Recorreu a um alinhamento ligeiramente diferente daquele que consta do seu mais recente registo ao vivo - "The Divine Comedy-At Somerset House" - recuperando temas mais antigos ("Generation Sex", ...) e até a uma surpreendente versão de "Don't You Want Me" dos Human League (em contrapartida, "Blue Monday" dos New Order ficou de fora em "Indie Disco"). Na primeira parte esteve uma loiríssima Cathy Davey. Irlandesa (também), dona de um timbre vocal muito bonito mas ainda com um longo caminho a percorrer. Valeu pela presença e pelo tema em conjunto com Neil Hannon.
Foi uma bela forma de transformar, de alguma forma, o sentido de uma agitada e fria terça-feira. A companhia foi magnífica e ficou apenas a faltar "If…".
Neil Hannon, dandy, compositor, cantor, songwriter e entertainer ("I entertain people. That's what I do"). Chapéu de coco, fato completo, pasta e cachimbo. Assim se apresentou ontem no Maria Matos, a alma do projecto Divine Comedy. Espirituoso e gozão ("Well, Greece comes first; Ireland, in second; and…" disse, ironizando esta crise endémica, na introdução de "The Complete Banker"), intercalou o piano com a guitarra. E foi no piano que teve o momento alto da noite com "Our Mutual Friend". Curiosamente, gostei mais de o ver (e ouvir) com a guitarra mas percebe-se que é no piano que está mais à vontade. Quando pegou na guitarra disse que estava um bocadinho bêbado e que se devia responsabilizar o seu amigo português Rodrigo Leão ("Blame Rodrigo")! Mesmo assim, com um ou outro engano com a palheta, destaque-se o magnífico "A Lady of a Certain Age" ou "Becoming more like Alfie", tocado e cantado com um sentimento que, por vezes, no concerto, se perdeu no meio do seu sentido de humor, este sim, sempre presente. Recorreu a um alinhamento ligeiramente diferente daquele que consta do seu mais recente registo ao vivo - "The Divine Comedy-At Somerset House" - recuperando temas mais antigos ("Generation Sex", ...) e até a uma surpreendente versão de "Don't You Want Me" dos Human League (em contrapartida, "Blue Monday" dos New Order ficou de fora em "Indie Disco"). Na primeira parte esteve uma loiríssima Cathy Davey. Irlandesa (também), dona de um timbre vocal muito bonito mas ainda com um longo caminho a percorrer. Valeu pela presença e pelo tema em conjunto com Neil Hannon.
Foi uma bela forma de transformar, de alguma forma, o sentido de uma agitada e fria terça-feira. A companhia foi magnífica e ficou apenas a faltar "If…".
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