quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

iPad...

They did it again... o sonho de longa data de milhões de Apple fans, tornou-se hoje realidade. Nasceu o iPad.

“Let’s go back to the beginning. Do we have what it takes to establish a 3rd category of products? An awesome product between the laptop and the smartphone. The bar is pretty high.” “We think we’ve got the goods. And because we’ve shipped so many iPhones and iPod touches, there are already over 75 million people who know how to use the iPad".

Steve Jobs, 27 de Janeiro de 2010

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Mi vidita es su vidita

Mark Zuckerberg, fundador e presidente do Facebook, disse na semana passada, que tinha terminado a era da privacidade. Mas quantos serão os users deste serviço o saberem ou a terem disto consciência?! E que consequências traz esta perda?? Quanto mais depressa os utilizadores destas plataformas se aperceberem dos riscos que correm, menos serão os aborrecimentos e os problemas que, mais cedo ou mais tarde, mas inevitavelmente, viverão. É que o caso da TAP/Facebook está longe de ser único. Era importante que todos soubessem e estivessem plenamente conscientes, sobretudo os newbies no uso da WWW, que há demasiados locais esconsos neste tipo de serviço web, para que se veja, nesta ferramenta, um inocente e inócuo divertimento. Muitas das vezes (quase sempre) as situações não se conseguem, sequer, prever. Era importante que soubessem que este é um dos riscos que correm. Ou que isto aconteceu. Isto, tragicamente, também. E isto, por muito incrível que seja, também (este caso dá um jeitão para trabalhar nas aulas de Formação Cívica). Constituem casos. Unidades simples no meio de milhões. Reais.
São inúmeras as formas positivas, úteis e interessantes, de utilização destes sítios sociais do mundo digital. Infelizmente, a maior parte dos seus milhões de utilizadores usam-nos como se fossem meras feirinhas de vaidades. E isso não se resolve com cursos de ética. Cautelas e caldos de galinha, sobretudos as primeiras, não serão nunca de mais. Aguardem-se os novos capítulos desta saga.
P.S. Just a hint: este pedaço de prosa, e este, mais este, ou ainda este, serão muito úteis a todos aqueles que quiserem perceber um pouco melhor este fenómeno para, dessa forma, deixarem de correr riscos e aproveitarem as potencialidades da exposição das suas/nossas viditas (!).

domingo, 24 de janeiro de 2010

Elogio da força

Nada como um solinho para que as coisas voltem ao seu lugar. Recordo um dos grandes hinos do Rock, embalado pela força de Dave Grohl, um dos maiores bateristas da música contemporânea.
QUEENS OF THE STONE AGE - "No one knows"

sábado, 23 de janeiro de 2010

Sem blasfémia

Atenção a esta voz: Jessica Lea Mayfield. Tem dezanove anos e dois trabalhos publicados sendo que o primeiro é uma edição de autor de apenas 100 exemplares. O mais recente data de 2008 e chama-se With Blasphemy, So Heartfelt. Nestes dias de chuva permanente, o mofo instalado na cabeça irá, com certeza, reclamar.
Um Obrigado ao "i" por ter-me apontado o caminho.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Cowork

Via Pedro Aniceto, tomei conhecimento de um novo conceito de trabalho que está a chegar a Lisboa. Trata-se do conceito de coworking. Um espaço de trabalho com quase tudo e muita gente à volta. Para quem não gosta de estar/trabalhar sozinho parece ser uma ideia muito interessante. O conceito, pelo menos, é bastante inovador.

"O conceito, em franca expansão na maior parte das capitais europeias e dos Estados Unidos, chega agora a Lisboa e logo num dos mais dinâmicos novos pólos criativos da cidade (LX Factory, em Alcântara).

Com preços a começar nos 120 euros (+iva) é possível ter um posto de trabalho, com mesa, cadeira, internet (Fibra 100) e café gratuito! O espaço integra ainda uma zona lounge, copa e uma sala de reuniões."

Mais informações aqui

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Arrebatador

(BTW, como se regressa às duas dimensões?!)

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

But grace is an aquaintance of mine

Wanderlust - David Sylvian ("Dead Bees On A Cake" 1999)
Help me I feel like I'm weightless
Floating right out of your hands
And there's only so much I aspire to
Taking one day at a time
And deliverance has many faces
But grace is an aquaintance of mine
Tell me how could it have happened
You know that we're not the marrying kind.
Travel light, don't think twice
We're leaving the shadows behind.
It's given us, yeah
This wonderful wanderlust.
It's given us this wonderful wanderlust
It's given us this wonderful wanderlust
I don't doubt it, I feel it, yeah
Wanderlust
Wanderlust
Help me, this waterboys wasted
Falling right out of your sky
And there's nothing that could do without you
Loving the state that I'm in
Between no longer and not yet
On the threshold of some bright affair
The match was struck and I was fired
The embers of a drowning man
Tell me why won't I listen
Or acknowledge that I don't understand
Losing light, a selfish kind
And we're out on the road again.
It's given us, yeah
This wonderful wonderlust.
It's given us this wonderful wanderlust
It's given us this wonderful wanderlust
I don't doubt it, I feel it, yeah
Turn the headlights on full
I want to take in it all
And let it wash over me
The bridge looks so high
From the ledge that we climbed
But we climbed them so that we could be free
Give me no dreams of what the future brings
I need to know when I have gone too far, oh
Repeated lightening strikes
Up and down the spine
They search us out wherever we go
In a world full of lies
That tug at the truth
I'm taking no sides
Now I recognise you.
Wanderlust
Wanderlust
It's given us, given us
This wonderful wanderlust
Wonderful, wonderful, wonderful, wonderful
Wander---lust
I don't doubt it
No

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

sábado, 2 de janeiro de 2010

Up

A história da Pixar funde-se (e confunde-se) com a história do cinema animado. Primeiro surgiu a Disney. Depois, a Pixar. Hoje temos a Disney/Pixar... A Pixar está para o cinema de animação como a Apple está para o mundo da informática. Esta comparação não é inocente: a empresa foi fundada por Steve Jobs durante os tempos em que este, num dos erros mais crassos da estória da gestão empresarial recente, foi afastado da empresa que fundara. Com John Lasseter (que Jobs foi resgatar à Disney) e Ed Catmul, a empresa, no meio de inúmeras dificuldades, soube seguir o sonho dos seus fundadores e foi pioneira nas técnicas e processos de fazer animação, em meados dos anos 80. Toy Story foi o primeiro filme animado, a fazer uso da CGA (computer generated animation). Hoje, praticamente, só se faz animação desta forma.
Impressiona o processo, a perfeição dos movimentos em 3D, o jogo de sombras/luz, e os pormenores. Ai a perfeição dos detalhes! No entanto, mais do que tudo, ou melhor, aquilo que também me marca e encanta, são os guiões, as suas personagens mais os seus trejeitos, e a pilha de private jokes que só os adultos conseguem entender. Em Wall-E vemos, nas cenas iniciais, a evocação de um certo passado que só alguns de gerações dos vinte anos finais do século passado, entenderão. Do som inicial do robot (quem tem um Mac, reconhece-o) ao "lixo" que vai sendo coleccionado onde se encontra, por exemplo, um famoso cubo de Rubik. Tudo tem um propósito, e este passa muito pelo verbo "encantar". Os filmes da Pixar são mágicos. E foram mágicos os momentos que vivi ao assistir a Up. Up destronou Wall-E como a melhor e mais encantadora animação que vi. E vejo-as quase todas. Está tudo dito.
Que bela maneira de começar o ano!