A chamada "música de elevador" que durante anos foi da quase exclusiva responsabilidade de Gheorge Zamfir e da sua flauta de pan, tem novos protagonistas. À cabeça, o quase inaudível projecto intitulado Nouvelle Vague. São a mais recente, cantada e requintada forma de easy listening levado ao extremo. Aquilo que começou por ser uma boa ideia não passa, hoje, de um tortura para os meus ouvidos. Durante uma curta viagem de elevador até se tolera (mas isso tb acontecia com a flauta do romeno, com a vantagem das músicas deste serem instrumentais). Durante uma hora de esplanada, aquelas versões soft de grandes êxitos, tornam-se maçadoras e melosas. Volta, Zamfir, estás perdoado.
2 comentários:
Só entendo como exagero poderes preferir o Zamfir a qualquer disco dos N.V.
É verdade que o projecto está moribundo, mas o tipo da flauta é inaudível!!!
Do primeiro N.V. há Making Plans For Nigel, por exemplo: brilhante (dos meus beloved XTC).
Abraço.
Carlão, tem menos de exagero do que possa supor. Prefiro, de longe, a flauta do Zamfir. Nem o primeiro traalho que tem (tinha) bons momentos, se salva. Moribundo é pouco. Está completamente podre. Mas eles "andem aí"!
abraço
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