quarta-feira, 2 de abril de 2008

Control


O que impressiona em Control de Anton Corbijn é a forma como uma estória tantas vezes sabida, é contada. A opção pelo preto e branco resulta em telas que se atropelam ao longo do filme mostrando os cenários da Inglaterra Thatcheriana de forma tão realista que nos transportam literalmente para as cenas. Junte-se à fotografia/realização,  uma notável interpretação dos actores com particular realce para o Ian Curtis de Sam Riley e estamos perante uma obra-prima da 7ª arte. A genialidade de Curtis está sempre presente (mesmo que tenha havido grande simpatia na forma como é retratado), e os Joy Division foram finalmente percebidos, por mim, na totalidade. Mesmo (et pour cause) que um sentimento de alguma angústia me tenha acompanhado ao longo do filme. 

(Imprescindível a leitura, pós-filme, do testemunho, na primeira pessoa, de Natalie Curtis a propósito de Control, do que sentiu ao vê-lo e ao recordar o seu pai).

2 comentários:

Carlos Lopes disse...

Ainda não vi o filme, mas algum dia lá terá de ser...

Carlos Lopes disse...

Agora, escusavam era de ter escolhido o Cristiano Ronaldo para protagonista! Já chega! Temos de gramar com o madeirense em todo o lado!!! E logo ele, que deve ter um gosto musical bem apurado... ;-)