segunda-feira, 30 de junho de 2014

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Melodias que me fizeram...

Echo & The Bunnymen - Bring On The Dancing Horses (2001)

Nem honra nem glória

Foto O Jogo

Acabou o Mundial para a seleção de Portugal. Mantive a esperança até mesmo ao fim, contrariando constantes processos racionais que se revelaram óbvios. Sobram uma série de equívocos e, sobretudo, questões imensas relativamente a opções, à falta de atitude e a alguns comportamentos de jogadores e equipa técnica. Este fim de participação da seleção nacional no torneio abre ainda, e de forma oficial, a caça às bruxas, e os próximos dias serão penosos. Fica a desilusão, esse sentimento de cura difícil e demorada. Há-de passar. Cá estaremos para o próximo. É sempre assim!

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Novos sons

Depois de "An Awesome Wave", o projeto Alt-J tem regresso marcado para setembro com "This Is All Yours". Este é o primeiro avanço.

alt-J - Hunger Of The Pine (2014)

terça-feira, 24 de junho de 2014

quinta-feira, 19 de junho de 2014

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Regular

Pixel Panties, quando menos é mais

A dupla portuguesa Sebastião Teixeira e Cesaria Martins concebeu uma ousada proposta (ainda em crowdfunding mas com objectivos conseguidos): uma linha de cuecas femininas chamada Pixel Panties. O nome deriva do efeito 8-bit, tão característico dos gráficos dos primeiros computadores e realça os peculiares quadrados ampliados, os pixels. Os "donativos" em troca do produto final prolongar-se-ão até 1 de Julho no site da Indiegogo






sexta-feira, 13 de junho de 2014

Novos sons

Jack White - "High Ball Stepper" (Lazaretto-2014)

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Saúdo...

...a chegada do Mundial 2014 (com fé na equipa nacional, para que conste).


NOtaS do Primavera Sound


A quase completa falta de disponibilidade justifica que só hoje consiga deixar algumas notas soltas do que foi o NOS Primavera Sound 2014, para registo de memória futura.
A oferta era variada pelo que era necessário algum critério na seleção do que se ia ver. Assim, a atenção foi dividida da seguinte forma:

5ª feira - 5 junho
Spoon
Caetano Veloso
Hendrick Lamar
Jagwar Ma

6ª feira - 6 junho
Television performing “Marquee Moon”
Courtney Barret
Pixies
Mogway
Shellac

Sábado - 7 junho
Lee Ranaldo And The Dust
John Grant
Charles Bradley
!!!
Caetano Veloso
. Caetano reinventa-se. Este registo onde celebra o seu mais recente trabalho, “Abraçaço”, com o apoio da Banda Cê, não é o que mais agrada ao “grande público”. Este ainda vai atrás do Caetano do Leãozinho (que acabou por entoar mesmo no final) e de outros êxitos mais antigos. Mas Caetano é assim, anda sempre um passo à frente e, soberbamente ajudado pela Banda Cê que o segue desde 2006, começa com “A Bossa Nova é Foda” e embala-se durante quase duas horas em toadas rockeiras, dando razão àqueles que pensaram a sua presença no alinhamento deste evento. Este Caetano é muito rock. Num momento, até a pose sempre controlada dá lugar, em “Homem”, a um gesto mais rebelde, quando se rebola no chão. A guitarra de Pedro Sá suporta-o, e a bateria do excelente Marcelo Calladocomo reforça esta ideia. Quase repete o alinhamento do concerto de Abril em Lisboa (tão bem relatado pelo velho amigo Carlos Lopes, aqui) e deixa-nos a todos incrédulos porque está a cantar melhor do que nunca e dos seus quase 72 anos não há notícia.
Caetano Veloso
. Esperava mais de Jagwar Ma. Os australianos começaram a atuar depois das 2 da manhã e aí a disponibilidade para o revivalismo raver do psicadélico Howlin’ é já muito pouca. A hora, porém, não justifica tudo: a voz de Gabriel Winterfield soava a empastelada e “The Throw” ou “Man I need” não soaram como deviam. Muito falhou. Fica para outra altura.
Television

. Marquee Moon, e a sua recriação pelos influentes Television era, para mim, um dos motivos de maior interesse do NPSound deste ano. O disco data de 1977 e é um dos sons que roda cá por casa bastantes vezes. Tom Verlaine continua em grande forma, atuou no Palco ATP com os Television originais (Fred Smith e Billy Ficca) e Jimmy Rip no lugar de Richard Lloyd na guitarra. É impressionante a forma como quase nenhum acorde do trabalho original falhou. Um dos momentos altos do festival. Infelizmente, por coincidência de horário, das Warpaint vivi apenas pequena amostra mas as norte-americanas podem sempre ser vistas noutra ocasião.

. Courtney Barrett foi uma das agradáveis surpresas por aqueles dias. A australiana mostrou que, do copo do psicadelismo, tanto se bebe folk como country ou rock. Muita alma e um excelente público no cantinho do palco Pitchfork.
Courtney Barrett
. Os Pixies têm uma rodagem que os torna sempre competentes no que fazem. Assim foi. Apenas. Salvaram-se os velhinhos temas que foram a minha (e de tantos outros que estavam presentes) banda sonora da adolescência: "Mr. Grieves", "La La Love You", "Gouge Away" ou "Hey". A banda de Franck Black não me entusiasmou. Os temas do seu mais recente "Indie Cindy" precisam ainda de muito trabalho, revelando-se perfeitamente dispensáveis. Competiram com o vento frio que se fazia sentir, para o arrefecimento da noite.

. Espreitei Mogway com alguma atenção. Pouco mais.

Shellac
. Quando os Shellac tocaram já a madrugada de sexta estava confortavelmente instalada. Apesar disso, o palco ATP era mirado por largas centenas que aguardavam o trio liderado por Steve Albini. Descobri recentemente Shellac mas sabia que o som que fazem seria garantia de bons momentos no NPSound 2014. Assim foi. O clássico power trio funcionou às mil maravilhas. E como sou  apreciador do género! Os Shellac soam em palco como nos seus discos: a guitarra de Albini tem um característico e omnipresente som metálico; Trainer, o baterista, não toca.... castiga (repetidamente) as caixas e pratos da sua bateria; e o baixista Bob Weston faz das cordas da sua viola baixo o brinquedo com que, literalmente, se recria , percorrendo todo o palco, na marcação e definição do ritmo. No posicionamento em palco, os três estão alinhados, o que não deixa, também, de ser diferente do habitual. O trio percorre os diversos temas de uma forma que revela profunda confiança e o som que produzem é de tal forma poderoso que se duvida que sejam só três os elementos da banda. Poderoso.
John Grant
. John Grant deu um fantástico concerto, sempre de sorriso aberto, perante uma legião de fãs que se deixou encantar pelas suas canções. A revista "Mojo", aquando da saída de "Queen of Denmark" em 2010, classifica-o de "clássico moderno". É uma boa definição para a música de Grant, tão cheia de dor (relações terminadas, o HIV, os vícios, etc) mas, também por isso, tão melódica e pungente. As suas letras tocam-nos a todos de alguma forma embora Grant seja o menos subtil dos poetas (atente-se na letra de GMF, por exemplo). A setlist foi relativamente curta mas sempre se pôde ouvir e repetir, acompanhando, "GMF", "Where Dreams Go to Die", "Glacier" ou "Queen of Denmark".

. Charles Bradley fez-me prescindir de ver os The National. Não me arrependi nem um bocadinho. O senhor que gravou o seu primeiro disco quando já contava com 63 anos, tem uma forma muito peculiar de estar em palco. Todo ele é festa. Dono de enormes semelhanças com James Brown, nos trejeitos, roupa e coreografias de palco, Bradley apresenta-se como o novo profeta da música soul e funk. Muito ritmo e dança. Para recordar.
Charles Bradley 
Charles Bradley
. Terminei o festival com os !!! (lê-se tchik tchik tchik), projeto que já acompanho desde 2004 com a edição de "Louden Up Now". A noite estava fria mas logo aqueceu. E, felizmente, não choveu. Se choveu, não senti.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

A árvore






Esta é a história de uma árvore nas margens do lago Kussharo, no Japão, e da sua relação com o fotógrafo Michael Kenna. Kenna acompanhou esta árvore ao longo de sete anos com a sua Hasselblad e o resultado é um ensaio intitulado Kussharo Lake Tree series. São retratos que se destacam pela sua brutal simplicidade e impressionante beleza.
Nas palavras de Michael Kenna, "Time passes, change inevitably occurs, friends come and go, and yet, in a curious way, things stay the same. I have extremely fond memories of this secluded winter hide-out, the home of the lovely Kussharo Lake Tree. I will surely return there in the future to walk, listen, remember, and perhaps photograph some more."

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Melodias que me fizeram...


The Vapors - Turning Japanese (1980)


...this summer, turning Japanese!

segunda-feira, 2 de junho de 2014