Jeff Buckley - "A satisfied Mind"
quinta-feira, 29 de maio de 2014
domingo, 25 de maio de 2014
Saúdo...
...a chegada do Observador. Num momento de jornalismo prêt-a-porter, qualquer bafo pode vir a ser brisa.
sábado, 24 de maio de 2014
quinta-feira, 22 de maio de 2014
Eyes wide shut
A Lego é um bom exemplo de uma empresa que, apesar da idade, continua a saber crescer acompanhando as diferentes tendências da modernidade. Se pensarmos que se tratam de objectos reais, físicos, feitos de plástico, mais valor tem esta afirmação. Viver analogicamente numa era digital tem que se lhe diga. Na sua mais recente campanha reinterpreta alguns clássicos da pintura obrigando-nos a fechar um pouco os olhos, quase como se estivéssemos a ver um estereograma. A campanha, que se intitula Lego Masters, mantém o foco no produto e abrange as mais diversas faixas etárias, foi entregue ao director artístico Marco Sodano e à agência Geometry Global.
Menos é mais
Criativas e extremamente originais, estas criações saídas do génio de Judson Beaumont, disponíveis na Straight Line Designs, não sendo as de mais simples concepção, partem de conceitos simples ainda que pouco vistos em mobiliário. Daí serem tão especiais. E, no mínimo, vêm sempre com um sorriso. Quando se junta humor à criatividade e à qualidade do produto final, o resultado é um caso sério de surgimento de novos "objectos de desejo".
quarta-feira, 21 de maio de 2014
terça-feira, 20 de maio de 2014
segunda-feira, 19 de maio de 2014
sexta-feira, 16 de maio de 2014
Brincar é a actividade mais séria que as crianças fazem
Poupo o trabalho de mais um click e publico, na íntegra, o texto de José Morgado, no Público de ontem. Admirável sintonia de ideias.
Há muitos anos, lembro-me bem, ainda brincávamos na rua, melhor dizendo, ainda brincávamos. É certo que muitos de nós não tiveram grande tempo para brincar, logo de pequenos ficaram grandes. Não tínhamos muitos brinquedos, mas tínhamos um tempo e um espaço onde cabiam todas as brincadeiras, quase sempre na rua.
Entretanto, chegaram outros tempos. Tempos que, para além das mudanças muito significativas nos estilos de vida das famílias, também parecem estar a criar outras ideias sobre o brincar e as brincadeiras. As questões relativas à segurança, obviamente importantes, não chegam para explicar a razão pela qual as famílias portuguesas usam tão pouco tempo em actividades de ar livre ainda que o clima seja favorável boa parte do ano. Aliás, nos países nórdicos, apesar das diferenças climáticas, verificam-se os níveis mais altos de actividades ao ar livre com implicações positivas na qualidade de vida, nas suas várias dimensões, de miúdos e crescidos.
Embora consciente, repito, das questões como risco, segurança e estilos de vida das famílias, creio que seria possível tentar “devolver” os miúdos ao circular e brincar na rua. Talvez com a colaboração de tantos velhos que estão sozinhos, alguns morrem mesmo de "sozinhismo", as comunidades e as famílias conseguissem algumas oportunidades para ter as crianças por algum tempo fora das paredes de uma casa, da escola, do centro comercial, do banco de trás do automóvel, do ecrã ou dos “espaços estereotipados” que o mercado criou.
No imperdível O Mundo, o mundo é a rua da tua infância, Juan José Millás recorda-nos como a rua, a nossa rua foi o princípio do nosso mundo e nos marca. Quantas histórias e experiências muitos de nós carregamos vindas do brincar e andar na rua e que contribuíram de formas diferentes para aquilo que somos e de que gostamos.
Como muitas vezes tenho escrito e afirmado, o eixo central da acção educativa, escolar ou familiar, é a autonomia, a capacidade e a competência para “tomar conta de si” como fala Almada Negreiros. A rua, a abertura, o espaço, o risco (controlado obviamente), os desafios, os limites, as experiências, são ferramentas fortíssimas de desenvolvimento e promoção dessa autonomia.
Talvez, devagarinho e com os riscos controlados, valesse a pena trazer os miúdos para a rua, mesmo que por pouco tempo e não todos os dias.
Eles iriam gostar e far-lhes-ia bem.
Por outro lado, ao que parece, afirmam alguns que não percebem de miúdos, os tempos não são de brincar, são de trabalhar, trabalhar muito, em nome da competitividade e da produtividade, condição para a felicidade, entendem. Roubaram aos miúdos o tempo e o espaço que nós tínhamos e empregam-nos horas sem fim nas fábricas de pessoas, escolas, chamam-lhes. Aí os miúdos trabalham a sério, a tempo inteiro, dizem, pois, só assim, serão grandes a sério, evidentemente.
Às vezes, alguns miúdos ainda brincam de forma escondida, é que brincar passou a uma actividade quase clandestina que só pais, educadores ou professores “românticos” e “incompetentes” acham importante.
Muitos outros miúdos vão para umas coisas a que chamam “tempos livres”, que, em algumas circunstâncias, de livres têm pouco e onde, frequentemente, se confunde brincar com entreter e, outras vezes, acontece a continuação do trabalho que se faz na fábrica de pessoas, a escola.
Também são encaixados em dezenas de actividades "fantásticas", com designações "fantásticas", que promovem competências "fantásticas" e fazem um bem "fantástico" a tudo e mais alguma coisa. A vida de alguns miúdos transforma-se numa espécie de sobrecarregada agenda cujas vantagens serão poucas e os riscos são de considerar.
Era bom escutar os miúdos.
Na verdade, se perguntarem aos miúdos, vão ficar a saber que brincar é a actividade mais séria que eles fazem, em que põem tudo o que são, sendo ainda a base de tudo o que virão a ser.
José Morgado, professor universitário no ISPA - Instituto Universitário
Público de 14.05.14
quinta-feira, 15 de maio de 2014
terça-feira, 13 de maio de 2014
Menos é mais
Uma excelente ideia da Paperclip Design, devidamente patenteada e com usos práticos bem evidentes em transportes públicos.
quarta-feira, 7 de maio de 2014
Twisted turns
Uma perspectiva interessante, ainda que assumidamente distorcida, sobre a criatividade e o sucesso. Aguardam-se os próximos episódios na Delve.
segunda-feira, 5 de maio de 2014
quinta-feira, 1 de maio de 2014
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