...nada pior

Via Claudia Drake

há coisas piores do que
estar só
mas costuma levar décadas
até que o percebamos
e frequentemente
quando o conseguimos
é demasiado tarde
e nada pior
do que
ser demasiado tarde.

Charles Bukowski

Real

Via Perpective(s).

Deep rock from the funky soul

Restos da companhia da noite e desejo de partilha. A admirável e difícil arte de estar em palco, assim tão bem tratada, não se vê muitas vezes. Um belo concerto, com apontamentos de realização que nos facilitam o transporte para Paris, como parte do público. Com tantos bons momentos, genuínos também, depressa se torna num regalo para os sentidos. Sobretudo na parte final onde todos se tornam num. Prodigioso.

Trombone Shorty & Orleans Avenue à l'Olympia

Como o tempo passa!

Branco...

...o passar do tempo...ou um desejo.

a Eugénio de Andrade

Não queiras saber o que é o branco para
além do branco, a ilusão de que o mar
se prolonga nesse mar que o branco
devora, com os lábios do vento; nem
interrogues o rosto que se esconde
no horizonte do branco, onde só o
silêncio te dá a resposta que ignoras.

No entanto, se o olhar que esse
horizonte te devolve tem a luz do
rosto que só no branco entrevês,
quando o vento empurra as cortinas
do mar, talvez reconheças no seu
fundo o corpo que habita o céu
em que o branco coincide com o mar.

E nos olhos fechados de um rosto
preso à cama da madrugada, o branco
do horizonte submerge o mar que
avança por dentro do branco, como se
a luz do dia que o vento te abre
não fosse branca, como esse branco
lençol que esconde o corpo sob o mar.

E em cada nuvem que passa no branco
do céu, um rosto revela o branco
para além do horizonte que o branco descobre.

Nuno Júdice

Desafios

Via What?

Melodias que me fizeram...

The House of Love - "The Beatles and The Stones" (John Peel Sessions)

Sinais dos tempos

Colantes

Alguns exemplos de decalcomanias para decoração do Mac, retirados de uma peça muito interessante publicada no Creative Bloq. Inspirado, descobri este, simbólico o bastante, e que não há-de tardar a chegar, a tempo do novo MacBook Pro. Quando enjoar, descola-se.

Mais ideias, aqui. Ou aqui.

Quando o amor se mostra

Elena Shumilova é russa e, a maior parte do tempo, mãe a tempo inteiro. É também dona de uma sensibilidade desarmante, perceptível nas suas imagens, a maioria com os seus filhos e animais, na quinta que gere e onde vive. 

Mais imagens aqui.

Verdades

Uma questão de perspectiva

Minimalismo...

...a propósito das minimais imagens de Zoltan Békefy.

Melodias que me fizeram...

David Sylvian- "The Shining of Things"

Filosofias...

Up in the air

A palavra do ano que terminou foi selfie. A deste ano palpita-me que seja drone. Estes pequenos robots serão uma realidade a muito curto prazo. Uma nova utilização para estas máquinas está a ser desenvolvida pela Ars Electronica, ao utilizar drones para a produção de imagens únicas através de técnicas de longa exposição. O efeito final é extremamente curioso.

O menos é mais

Sliced Cold são parte integrante das fantásticas criações da PO:

Conflito existencial

Acrílicos

Nos trabalhos de Jason De Graaf, o real construído confunde-se com a noção daquilo que nos rodeia. Parecem fotografias. São pinturas.

Retorno

Hookworms

"On Returning"