Words of wisdom

Via Brand Nu.

Menos é mais

Mesa Poised da autoria de Paul Cocksedge, um designer inglês capaz de romper com todas as regras estabelecidas. Alucinante, esta sua criação. Meia tonelada de aço e muitos cálculos para encontrar os pontos de equilíbrio perfeitos por forma a aguentar o seu próprio peso no ponto mais distante.

Voos

Via Safwat Saleem.

Mind gap

Não é pela música mas sobretudo a compilação de imagens que relatam o que acontece numa relação de 5 anos, que me agrada neste vídeo de Wilkinson em Afterglow. Um clip para rever algumas cenas da vida que também nos acontece(u)(rá). A sorrir.

"Estou vivo e escrevo sol"

© Gisela M. Gracias Ramos Rosa

A inevitabilidade da morte fez-se sentir neste entrar de Outono, com o desaparecimento físico de António Ramos Rosa, um dos maiores poetas da nossa língua portuguesa. Chorei de alegria com as suas palavras; e chorei de amor embalado por elas. Muitas vezes. E muitas vezes foi e continuará a ser fonte de introspecção e reflexão. Como toda a poesia deve ser.

Este foi o último poema rabiscado de novo, hoje, pelo poeta, após a sua filha lho ter sussurrado ao ouvido. "Estou vivo e escrevo sol". O poeta está vivo e estará sempre. Deixa-nos a sua obra, e esta, há muito, da lei da morte se libertou. Vida longa!

Estou vivo e escrevo sol

Eu escrevo versos ao meio-dia
e a morte ao sol é uma cabeleira
que passa em frios frescos sobre a minha cara de vivo
Estou vivo e escrevo sol

Se as minhas lágrimas e os meus dentes cantam
no vazio fresco
é porque aboli todas as mentiras
e não sou mais que este momento puro
a coincidência perfeita
no acto de escrever sol

A vertigem única da verdade em riste
a nulidade de todas as próximas paragens
navego para o cimo
tombo na claridade simples
e os objectos atiram as suas faces
e na minha língua o sol trepida

melhor que beber vinho é mais claro
ser no olhar o próprio olhar
a maravilha é este espaço aberto
a rua
um grito
a grande toalha do silêncio verde

António Ramos Rosa

Melodias que me fizeram

The Stone Roses - "Love Spreads" (1994)

logo me perderam o pequeno achado

rosa esquerda, plantei eu num antigo poema virgem,

e logo ma roubaram,
logo me perderam o pequeno achado,
mas ninguém me rouba a alma,
roubam-me um erro apenas que acertava só comigo,
um umbigo, um nó,
um nome que só em mim era floral e único

Herberto Helder

Ode ao Verão

Melodias que me fizeram...

Miles Davis Quartet - "My Funny Valentine" do extraordinário álbum "Cookin' with the Miles Davis Quintet" (1987).

Kavorkiana *

Morena Baccarin em Homeland.

*

Por pouco

The beauty and Fiona

Fiona Apple em "Hot Knife", com direcção de Paul Thomas Anderson. Visualmente perfeito.

No fundo...

Há já algum tempo que sigo o colectivo brasileiro Porta dos Fundos e assim continuarei a julgar pela qualidade da oferta. Corrosivos e criativos como poucos, têm no genuíno vernáculo (bem colocado), uma das formas predilectas de fazer humor. Por isso, grande parte dos seus sketches são "impublicáveis" por aqui. Não é o caso deste "Cura" que me fez ter o sorriso do dia.

Menos é mais

Moonwalk de Krzysztof Wladyka