segunda-feira, 31 de outubro de 2011

iADN

Para os "novos bebés", com reajustado ADN,  uma revista é apenas um iPad que não funciona. Este vídeo, origem da expressão, é o confirmar da tese. Uma delícia.

domingo, 30 de outubro de 2011

sábado, 29 de outubro de 2011

Seventies revisited (again)

Tem rodado bastante desde hoje, data da sua descoberta. E vai continuar nos próximos dias. Girls com "Father, Son, Holy Ghost", um segundo trabalho que soa a final de prólogo e início de promissora carreira.

Melodias que me fizeram...

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Portugal. The Man

Habitam terras de Tio Sam mas dão pelo digno nome de Portugal. The Man. Assim. Exactamente. So American é um dos temas de In The Mountain In The Cloud, disco que acabo de mandar vir pelas imprevistas rotas da net. Um bela surpresa. Ou melhor, duas, se contarmos com o nome da banda.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Rei de vários nomes, com palácios

Começo com palavras que não são minhas mas que gostava que fossem. Constam do folheto de apresentação distribuído antes do espectáculo e rezam assim:
"A atividade de um músico tem coisas em comum com a de um ator. Desenrola-se num palco, desperta a curiosidade do público e participa na construção de imaginários. Mas num aspeto distancia-se de forma fascinante: ao sobrepor, incessantemente, a ficção à realidade, e vice-versa. Por isso, descobrirmos na história da música popular tantas narrativas em forma de epopeia, tragédia, comédia ou novela. E, também por isso, os músicos encarnam tão bem o conceito de personagem."
A personagem é uma de várias. Trata-se de Will Oldham, paixão antiga. Mais uma. Descobri-o com Joya, talvez o trabalho mais conseguido deste cantautor que já criou sob os pseudónimos de Palace (Brothers, Music, Songs) e, ultimamente, Bonnie "Prince" Billie. Quis a fortuna e olho atento no canal 180, que estivéssemos ontem em espaço comum. Eu a deleitar-me a ouvi-lo e vê-lo. Ele a deleitar-se a tocar e cantar. Tudo isto no Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães. Apareceu bem "penteado" e "barbeado", num registo visual que não é habitual. Passou por alguns, poucos, clássicos, como Teach Me To Bear You ou I See a Darkness (em versões bem diferentes das originais), mas deu particular atenção ao seu mais recente e belíssimo Wolfroy Goes to Town. Aqui, o brilhantismo de Black Captain, destacou-se. Céus, como é bela esta canção!
Fica para a estória um belo concerto com o senão dos silvos acrescentados à sua voz. Não entendo como se pode equalizar tão mal uma voz que, ao natural, não tem, nem precisa, de tantos agudos. Só isso e um temporal histórico, impediu este concerto de ter sido... quase perfeito. 

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Odisseias

O meu Top Ten para 2011 tem mais uma entrada garantida.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

A outra televisão


O canal 180 é a televisão que muitos de nós gostaríamos de fazer. É um hino à estética. Às estéticas. Perdido na posição 180 do alinhamento da ZON, e desconhecido por muitos dos assinantes deste servidor, funciona por aqui como um espaço de tranquilidade e inspiração. Ou melhor, respiração. Torna a nossa vida ligeiramente mais bonita. Sem ruídos. Ainda que só por seis horas.
….
Também disponível para iPad.

domingo, 16 de outubro de 2011

Quando o passado vira presente

Ontem, em noite bem passada, de Verão em pleno Outono, fui a Vila do Conde (re)ver os Woodentops, banda da minha meninice que continua a agitar aqui os neurónios. Regressei ao passado, devidamente embalado por sons de Giant e do brutal Hypnobeat Live: os meus dezanove anos tinham já assistido, no saudoso Rock Rendezvous, a semelhante espectáculo. Passaram os anos mas a intenção e a alma continuam presentes. Os trejeitos de Rolo (parece o Jorge Palma mais magro) e a hipnótica batida de  Frank de Freitas.  Pena a restrita plateia. Poucos mas bons. No final vi a minha colecção de autógrafos aumentar e cumprimentei um Rolo McGinty absolutamente encharcado de suor pois mesmo perante pouca gente, todos eles deram o seu litro. Como sempre. E esse é o espírito que pretendem manter agora que se preparam para lançar novo disco. Venha ele.


Mais imagens aqui.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Meet Siri

…integrado no novo iPhone 4S. Um novo paradigma surge. O sonho Hal 9000 concretizado.

Lex Sed Dura Lex

Não me surpreendem estas palavras. Admiro a coragem de quem as produz e publica. Deo gratias. É que, nos últimos dias, tenho constatado bastante do que aqui está escrito. A esperança é que Jobs, agora ao lado do Criador, se torne seu anjo-conselheiro por forma a tornar a colocar o pólo sul, no sul, onde pertence. É que tem andado pelo norte. Ao contrário.
………………………

"Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, (Olá! camaradas Sócrates...Olá! Armando Vara...), que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.
Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, em governação socialista, distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão, passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada, mas mais honesta que estes bandalhos. Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora continua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido.
Para garantir que vai continuar burro o grande "cavallia" (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas Oportunidades. Gente assim mal formada vai aceitar tudo, e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.
A justiça portuguesa não é apenas cega. É surda, muda, coxa e marreca. Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso, apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção.
Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros.
Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.
Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.
Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou, nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.
Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituamo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal, e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.
E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.
Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém que acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?
Vale e Azevedo pagou por todos? Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático? Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?
Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?
Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?
Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.
No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?
As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância. E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?
E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu? Alguns até arranjaram cargos em organismos da UE.
Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu. E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?
E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára? O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha. E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?
E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.
Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento. Ninguém quer saber a verdade.
Ou, pelo menos, tentar saber a verdade. Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.
Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens, de corporações e famílias, de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.
Este é o maior fracasso da democracia portuguesa"
Clara Ferreira Alves - "Expresso"
(Obrigado, amigo)

terça-feira, 11 de outubro de 2011

domingo, 9 de outubro de 2011

Estúpidos somos todos

Das inúmeras homenagens a Steve Jobs que tenho lido e visto, a do Colbert Report (Stephen Colbert) marcou-me mais, pelo que sorri. No habitual registo dado a graças, Colbert recorda o estranho efeito Apple nos seus utilizadores, e sintetiza o espírito prático de Jobs, ao mencionar um email que o próprio lhe enviou. Keep it simple, stupid  (KISS). Alguém, lá em cima, deve estar a rir-se.


sábado, 8 de outubro de 2011

Melodias que me fizeram...



Caetano Veloso - Só Vou Gostar De Quem Gosta De Mim

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Senhor Jobs (1955-2011)

Foto: www.apple.com

Talvez volte ao tema num futuro próximo. Para já fica o triste registo da partida de um dos mais brilhantes visionários que a humanidade conheceu. Escrevo num dos muitos produtos que a marca Apple criou. Mas Jobs era muito mais. A Apple é só a ponta de um iceberg na análise da importância deste senhor para aquilo que somos hoje e na forma como evoluímos. Talvez não como humanos mas em termos tecnológicos e funcionais. No meio do caos da vida moderna (sim, detesto a palavra) Jobs tornou-a mais "habitável" e era o mestre dos paradigmas. Jobs era a mordidela da maçã. A única. Nada será como dantes a partir de hoje.
Até um dia, Steve.

Notável e bem a propósito: o discurso de SJ na Universidade de Stanford.

A minha aula amanhã terá assunto interessante. Com vídeo.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Coisas que saúdo


O que seria do bom gosto sem o Pingo Doce?

domingo, 2 de outubro de 2011

Melodias que me fizeram...

Homenagem, mais uma, também em jeito de dedicatória aos 44 do meu velho amigo, àqueles que serão uma "das"... (o que viesse aqui seria sempre toldado pela imensa paixão deste escriba e vai ficar desta forma) de sempre.

The Smiths - The Boy With A Thorn In His Side

The boy with the thorn in his side 
Behind the hatred there lies 
A murderous desire for love 
How can they look into my eyes 
And still they don't believe me ? 
How can they hear me say those words 
Still they don't believe me ? 
And if they don't believe me now 
Will they ever believe me ? 
And if they don't believe me now 
Will they ever, they ever, believe me ? 
Oh ... 

The boy with the thorn in his side 
Behind the hatred there lies 
A plundering desire for love 
How can they see the Love in our eyes 
And still they don't believe us ? 
And after all this time 
They don't want to believe us 
And if they don't believe us now 
Will they ever believe us ? 
And when you want to Live 
How do you start ? 
Where do you go ? 
Who do you need to know ?